Leitura e escrita têm que crescer

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A secretária de Educação Infantil e Fundamental do Ministério da Educação (MEC), Maria José Feres, disse ontem que a habilidade do estudante brasileiro para leitura e escrita precisa crescer e que os estados devem preparar melhor os professores para fortalecer o sistema de ensino no Brasil. Palestrante da última reunião do ano do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que termina hoje na Capital, reconheceu que o Brasil precisa combater taxas elevadas de repetência e baixo rendimento na “alfabetização e letramento“.  
 
Um estudo feito pelo Inep este ano mostrou que mais da metade dos alunos de 4ª a 8ª série apresentam desempenho “crítico ou muito crítico“ em Matemática e Língua Portuguesa. Na classificação do Inep, “crítico ou muito crítico“ quer dizer que o estudante não consegue entender o que está lendo (no caso da Língua Portuguesa) e apresenta raciocínio e rendimento insatisfatório para operações com números.  
 
Diante destes indicativos, Maria José pediu a secretários de Educação de 13 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, que concentrem esforços para melhorar o sistema de ensino e que valorizem acima de tudo “a língua escrita“.  

Pacto Nacional para melhorar o ensino
A secretária pediu ainda que se comprometam com o Pacto Nacional pela Aprendizagem, que busca reunir municípios, estados e governo federal para combater os índices insatisfatórios.

A proposta foi apresentada ontem aos secretários em Florianópolis. Entre outros itens, o pacto prevê a criação de um plano de carreira e a criação de um piso salarial nacional aos professores; a produção de materiais mais eficientes para o trabalho em sala de aula e novos meios para avaliar o desempenho do aluno. Os que aderirem ao pacto terão que realizar congressos e seminários, premiar professores de destaque, dar mais estrutura às bibliotecas e manter os educadores em constante processo de capacitação, entre outros pontos. Para ajudar os estados e municípios, o MEC pretende disponibilizar a Rede Nacional de Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação. O órgão federal seleciona as universidades para compor a rede desde junho, informou a secretária.

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