Pequenas, mas atrevidas

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Evento-símbolo da indústria editorial brasileira no que tem de superlativo em volumes e cifras, a Bienal Internacional do Livro, neste ano realizada no Rio, chega às suas três décadas com orçamento de R$ 32 milhões, 950 expositores e área de 55 mil m2, onde são esperados 600 mil visitantes que vão até lá para encontrar autores de best-sellers, como James C. Hunter, de O Monge e o Executivo, 3 milhões de exemplares vendidos só aqui.

 

Superlativo? Nem tudo. Como a aldeia gaulesa de Asterix que resiste aos romanos, uma diminuta área que não ultrapassa 120 metros quadrados, no mesmo pavilhão da bilheteria e entrada principal, está coberta por dez editoras independentes. É antes uma ocupação que resistência. Pois na edição passada, de 2011, eram apenas cinco. Para atender à procura, a solução foi dobrar o espaço, que existe desde 2003 com o nome de Calçada Literária e tem estandes menores, de 9 m², ao custo médio de R$ 500 por m² – os estandes adquiridos por editoras de grande porte alcançam 200 m².

 

Cifras e volumes das independentes ainda são imprecisos. Medir o tamanho da bibliodiversidade é tarefa que a Libre tem à frente, já em discussão com a nova diretoria do Livro e da Leitura do MinC.

Menu de acessibilidade