Ao sancionar Estatuto da Juventude, Dilma defende reforma política e royalties para educação

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A presidente Dilma Rousseff voltou a defender a reforma política e um plebiscito sobre o tema durante evento no Palácio do Planalto para sancionar o Estatuto da Juventude.

 

O apelo foi reforçado nos discursos da presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros; do presidente do Conselho Nacional de Juventude, Alessandro Melchior; e da secretária nacional de Juventude, Severine Macedo. Eles destacaram que uma das principais reivindicações das manifestações de junho foi justamente a reforma política.

 

Na opinião da presidente Dilma Rousseff, o sistema político deve ser aperfeiçoado e cada vez mais pautado por valores éticos e pela transparência. Sobre o plebiscito, ela voltou a dizer que consultar o povo nunca é demais e que é necessário para que as instituições sejam mais permeáveis às demandas e ao controle social.

 

Financiamento de campanhas

Relator da reforma política na Câmara, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) reconhece que uma reforma política mais ampla, que inclua o financiamento público de campanhas, é a resposta que os jovens que foram às ruas nas marchas de junho gostariam de ter do Congresso, mas ainda não foram atendidos.

 

“A juventude tem toda razão em pressionar o Congresso, porque há 15 anos se debate a reforma política no País e, infelizmente, ela não foi votada, especialmente nas suas questões estruturais. Eu insisto, aquilo que está pautado para ser votado, nesta semana ou na semana que vem, não é o que o Brasil precisa. Nós não precisamos de uma minirreforma, nós não precisamos de mudanças cosméticas. Nós temos que pautar o projeto que discuta se empresas vão continuar financiando a democracia brasileira”, assinalou Fontana.

 

Royalties do petróleo para educação

A presidenta Dilma Rousseff dedicou parte do discurso na cerimônia para falar da importância de destinar os recursos dos royalties do petróleo para a educação. O Projeto de Lei 323/07 aguarda a conclusão da votação na Câmara dos Deputados. “Os royalties do petróleo são uma riqueza finita. Portanto desde o início o governo considerou fundamental que esses recursos fossem destinados à educação”, disse.

 

A presidente acrescentou que existem dois caminhos para sair da desigualdade: um pela melhora dos empregos dos adultos, outro, pela educação. Este, segundo ela é “o grande caminho”. “Os royalties são recursos finitos. Em educação, [a riqueza] fica porque as pessoas transmitem isso para a sociedade por meio da cultura, da ciência”.

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