Royalties devem ir para Educação, diz Dilma

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Diante da ameaça de o Congres­so derrubar os vetos ao projeto de redistribuição dos royalties do petróleo, a presidente Dilma Rousseff aproveitou na última quarta-feira a ce­rimônia de entrega de certifica­dos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Em­prego (Pronatec), em Palmas (TO), para dizer que é “impor­tantíssimo” destinar recursos da exploração do petróleo para a área de Educação.

 

“Considero importantíssimo que todo o dinheiro que tiver­mos dos royalties, das participa­ções especiais ou do Fundo So­cial, dos rendimentos do Fundo Social do pré-sal, tenham uma destinação prioritária para a edu­cação”, discursou a presidente, na solenidade que contou com a presença de cerca de 4 mil estu­dantes. “Porque nós precisamos ter Creches, por isso que nós faze­mos o programa das seis mil cre­ches.

  

Precisamos alfabetizar os brasileiros e as brasileiras na ida­de certa, até os oito anos.” Considerado urna das vitrines da gestão Dilma, o Pronatec pre­tende beneficiar 8 milhões de pessoas até 2014. Segundo o Mi­nistério da Educação, cerca de 2,5 milhões de estudantes já fo­ram matriculados em cursos téc­nicos (duração mínima de 1 ano) ou de formação inicial e continua­da (duração mínima de 2 meses).

 

Durante a solenidade em Pal­mas, Dilma destacou que a educa­ção é uma riqueza que “cada um de nós carrega para onde vai”.

 

Na semana passada, ao cum­prir agenda oficial em Moscou, na Rússia, a presidente disse que “não tem crise com o Con­gresso” por conta da questão dos royalties. “Não tenho mais o que fazer. Não há nada mais for­te que o veto. Que cada um vote com sua consciência. Não tem crise com o Congresso. O funcio­namento da democracia é as­sim”, disse na ocasião.

 

Ontem, Dilma destacou a ri­queza do petróleo, mas observou que é preciso valorizar as pessoas do nosso País. “O nosso País é um país rico. Tem petróleo, minério, agricultura, indústria, mas ele tem um patrimônio maior que são os 190 milhões?”, observou.

 

Cachoeira. Um dia depois do fim dos trabalhos da CPI do Ca­choeira, o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), prestigiou o evento de entrega de certifica­dos com a presidente Dilma. Fi­lho teve afastamento preventivo pedido pelo procurador-geral de Justiça Clenan Renaut de Melo Pereira e foi um dos blindados na CPI do Cachoeira.

 

O petista não discursou du­rante o evento de entrega de cer­tificados para Alunos do Prona­tec, que ocorreu em uma Escola municipal inaugurada durante a sua gestão. De acordo com a assessoria da Prefeitura de Pal­mas, Filho “abriu mão” do dis­curso por se tratar de um evento de um programa do governo fe­deral. Filho saiu do evento sem falar com a imprensa.

 

Em depoimento em julho pas­sado à CPI do Cachoeira, o prefei­to de Palmas negou ter recebido dinheiro do contraventor. Em um vídeo gravado em 2004 e di­vulgado pela TV Globo, Cachoei­ra fala que iria doar a quantia de R$ 150 mil para a campanha do então candidato.

 

“Nem em 2004, nem 2008, não vai constar nenhum tipo de apoio ou doação seja do senhor Carlos Cachoeira, da própria Del­ta. Nós nunca tivemos qualquer tipo de relacionamento, nem inti­midade para buscar qualquer ti­po de apoio”, afirmou o petista no depoimento. 

 

 

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