Ministério monta labirinto na Bienal do Rio

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O visitante da XI Bienal do Livro, que começa na quinta-feira, dia 15, e vai até o dia 25, no Riocentro, no Rio de Janeiro, pode dar um passeio no labirinto, representação de um percurso que todo o brasileiro que não sabe ler nem escrever é obrigado fazer. Na prática, percorrerá um circuito com a representação de situações vivenciadas no dia-a-dia por quem não é alfabetizado. Essa é a forma escolhida pelo Ministério da Educação para provocar o debate sobre um dos maiores problemas sociais brasileiros. 
 
Montado no Pavilhão 3 do Riocentro, numa área de 120 metros quadrados, o labirinto é um reflexo do drama vivido por 20 milhões de analfabetos. Dentro dele, um “facilitador” acompanhará os visitantes por um roteiro de painéis fotográficos, acompanhado pela narração de histórias. 
 
A idéia partiu do próprio ministro Cristovam Buarque, que tomou como base relatos de pessoas que conseguiram deixar a condição de analfabetas. Para o ministro, o maior objetivo do MEC, na Bienal, é mobilizar a sociedade contra o analfabetismo. 
 
Para a diretora de Marketing e Publicidade do MEC, Jaqueline Frajmund, o labirinto pretende sensibilizar a população para o drama de milhões de pessoas que ainda não foram alfabetizadas. “Saber ler e escrever é um direito de todo cidadão.”  
 
O Ministério da Educação vai proporcionar a um grupo de pessoas analfabetas, inscritas no Programa Brasil Alfabetizado, duas visitas à Bienal. A primeira, neste ano, antes de serem alfabetizadas. A outra, em 2004, quando elas já souberem ler e escrever. “Vamos mostrar um mundo novo se abrindo para esses brasileiros”, destacou Jaqueline.  
 

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