Programa Toda Criança Aprendendo

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

“O Toda Criança Aprendendo é um gesto de amor não só às crianças, mas de amor ao País”, disse o ministro da Educação, Cristovam Buarque, ao apresentar hoje, 5, este programa aos diretores da União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime), parlamentares, educadores, sindicalistas, dirigentes do MEC e secretários de Educação, no auditório do MEC. Na oportunidade, todos receberam a cartilha Toda Criança Aprendendo, editada pela Secretaria de Educação Fundamental (SEF/MEC). 
 
A cartilha, com tiragem de 15 mil exemplares, será levada a encontros que a SEF pretende realizar nos estados e municípios para implantar o programa e fazer um pacto pela educação. O ministro lembrou que nada acontece se não houver coalisão para a educação e que o Toda Criança Aprendendo não é só um gesto de compromisso com estas crianças, hoje, mas, sobretudo, com o futuro do Brasil. “Vamos dar exemplo. É um salto inicial, mas não pequeno, a construção da coalisão nacional pela educação”. A seu ver, não há projeto eficiente se for limitado a quatro anos, não só educacional. “Os grandes projetos nacionais são os que duram”, disse. 
 
Citou quatro países de porte médio que pensaram a educação, nos últimos 30 anos, como projeto de longo prazo: Espanha, Coréia do Sul, Irlanda e Malásia. “Temos de construir este pacto nacional e criar um movimento nacional pela educação, uma espécie de movimento educacionista, como houve o abolicionista. Este vai abolir o atraso educacional, um movimento sem partido ou dono. É sem mandato. Tem de ter o povo sendo seu avalista”, conclamou. 
 
 
Para o ministro a hora é esta. E é possível porque o Brasil criou uma consciência da tragédia da educação brasileira. “Temos um presidente de um partido fundamentalmente comprometido com a educação, se não fizermos a mudança educacional, teremos de prestar contas à história”. Cristovam, também, convocou os prefeitos a se candidatarem a revolucionar a educação em seus municípios, fazendo pactos com entidades como a Igreja, Rotary e movimentos sociais. 
 
 
Cartilha – Ao prefaciar a cartilha Toda Criança Aprendendo, o ministro ressalta que, depois de 500 anos de história e de mais de um século da lei da abolição da escravidão e da proclamação da República, o Brasil continua distante da realização plena dos ideais democráticos e republicanos. “O nosso desafio é completar esta construção secular, em um país marcado pelo clientelismo e viciado em privilégios, e criar as condições para uma revolução democrática, em uma sociedade que luta por fazer valer os direitos fundamentais da cidadania, consagrados na Carta Constitucional de 1988”. 
 
 
A cartilha, com 15 páginas, apresenta a Política Nacional de Valorização e Formação de Professores, que institui um piso salarial e regula a carreira docente; o Exame Nacional de Certificação de Professores, a Bolsa Federal de Incentivo à Formação Continuada, a Contrapartida dos Entes Federados e a Rede Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação. 
 
 
Explica, também, o que é a Ampliação do Atendimento Escolar, o Apoio à Construção de Sistemas Estaduais de Avaliação da Educação Básica e Programas de Apoio ao Letramento. Na apresentação da revista estiveram presentes o diretor da Unesco, Jorge Werthein; a presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Dutra Vieira; a secretária de Educação de Goiás, Eliana Maria França; a secretária de Educação Fundamental do MEC, Maria José Feres; o presidente da Undime, Adeum Sauer, dentre outras autoridades. Outras informações pelos telefones 61-410-9242 ou 410-9191.  
 

Menu de acessibilidade