O futuro dos livros didáticos

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Na ultima quinta-feira, (19), realizou-se a última promessa de Steve Jobs. A Apple entrou no mercado americano de livros didáticos. Associada às maiores editoras americanas, ela produzirá livros a US$ 14,99, uma verdadeira pechincha.

 

No mesmo lance, lançou o aplicativo iBooks Author (grátis), que transforma qualquer autor num editor. O Author turbinará o mercado de livros feitos em casa e vendidos na rede. Já os e-books didáticos prenunciam uma revolução, com vídeos, áudios e imagens que mudam ao toque do freguês. Tudo isso por menos da metade do preço de um livro de papel.

 

Em 2010, o MEC gastou R$ 855 milhões no bem-sucedido Programa Nacional do Livro Didático. Desse ervanário, pelo menos R$ 700 milhões foram gastos com papel e impressão. Coisas como alfafa e cocheiros no tempo das carruagens. Os dias das grandes editoras de livros didáticos penduradas em parques gráficos durarão o quanto duraram os estábulos no início do século passado. Se o governo for humilde na compra de ferragens, porém ambicioso no planejamento da capacitação de professores e de técnicos capazes de estimular e organizar autores, todo mundo ganha.

 

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