Melhoramentos fatura mais que o previsto no semestre

Capitalizada após quitar suas dívidas com os recursos que levantou com a venda da divisão de papel do grupo, a editora Melhoramentos chega à 21ª Bienal do Livro com motivos para festejar os seus 120 anos. A editora, que tem contrato de exclusividade com Ziraldo, encerrou o primeiro semestre com aumento de 16% na receita, índice superior aos 12% projetados no início do ano.

 

“Se mantivermos o mesmo ritmo dos últimos seis meses poderemos terminar o ano com crescimento de 20% no faturamento”, disse Breno Lerner, diretor-geral da Melhoramentos. No ano passado, o faturamento somou R$ 50 milhões.

 

O desempenho positivo é reflexo das vendas de livros paradidáticos para o governo, que cresceram 20% no primeiro semestre, de títulos infantis mais sofisticados, cujo preço varia de R$ 49 a R$ 89, de livros de culinária também com preços mais elevados e da coleção “Mônica Jovem”, que em apenas um mês vendeu 140 mil exemplares.

 

A editora está investindo neste ano cerca de R$ 4,5 milhões no desenvolvimento de produtos infanto-juvenis, o dobro do ano passado. A editora faz parte do grupo Melhoramentos, da família Weiszflog, que possui ainda negócios na área de plantação de florestas para fabricação de papel e mercado imobiliário.

 

Em meados de 2009, o grupo vendeu sua divisão de papel para a chilena CMPC e com isso conseguiu pagar seu endividamento, que somava R$ 280 milhões, e hoje opera com caixa líquido de cerca de R$ 60 milhões.

 

 

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