Ministro diz que Brasil se acostumou a ver o ambiente rural como lugar de atraso e de pobreza

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Ao participar da cerimônia de abertura do 2º Festival Nacional da Juventude Rural, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, afirmou na terça-feira (27/7) que o país se acostumou a ver o ambiente rural como um lugar de atraso e de pobreza.

 

Durante o evento, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, destacou que todas as conquistadas alcançadas no âmbito dos trabalhadores – rurais e urbanos – se deram por meio de mobilização. Ele cobrou maior participação da juventude rural na elaboração de políticas públicas e afirmou que vontade política nem sempre é suficiente. “Transformação social não se faz sem o povo na rua.

 

Os movimentos sociais têm um grande mérito nessas conquistas. A participação social na elaboração de políticas públicas tornou-se um método de governo”, avaliou o ministro. Segundo Dulci, políticas de saúde e educação para jovens, por exemplo, não existiam – estavam “diluídas” em políticas para o público em geral. “A juventude era invisível no Brasil”, concluiu.

 

O 2º Festival Nacional da Juventude Rural prossegue até sexta-feira (30) e deve reunir cerca de 5 mil jovens trabalhadores rurais de todo o país para discutir a questão rural. O evento é promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Os jovens vão debater políticas públicas de educação, saúde, reforma agrária, crédito agrícola e direitos humanos com representantes do governo federal, de universidades públicas e de organismos internacionais, além de organizações não governamentais.
 

Ele lembrou, entretanto, que somente o campo é capaz de garantir segurança alimentar no Brasil. “Todos os países do mundo estão preocupados em resolver três agendas: segurança alimentar; mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável; e a construção de uma outra matriz energética. Tudo isso tem a ver com a construção de um [ambiente] rural mais igual”, disse. 

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