Ideb 2009: somente cinco municípios têm educação de país rico nos anos finais do fundamental

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Somente 0,09% dos municípios (cinco entre 5.498) atingiram a nota 6, considerada meta, no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nos anos finais do ensino fundamental em escolas públicas. É o que revela a análise dos dados por cidades divulgados pelo MEC (Ministério da Educação). Nos anos iniciais, a situação é um pouco melhor: 405 de 5.467 municípios avaliados – 7,4% do total – já chegaram à meta.

 

A nota 6 foi estabelecida como padrão pelo MEC de acordo com os índices obtidos pelos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Esse total precisa ser alcançado pelos anos iniciais em 2021 e, pelos anos finais, em 2024. No Ideb de 2009, divulgado neste ano, a nota do Brasil está em 4,6 no primeiro caso e em 4,0 no segundo.

 

São Paulo

 

As cidades maior pontuação no Ideb nos anos iniciais e finais do ensino fundamental em escolas públicas são paulistas.

 

Cajuru (a 311 km de São Paulo), com nota 8,6 (em uma escala que vai até 10), foi a primeira colocada entre todos as cidades do Brasil na categoria até a 4ª série do ensino fundamental. Já Jeriquara (a 438 km da capital paulista) conseguiu o Ideb mais alto nas séries finais do ensino fundamental: 6,6.

 

A cidade líder na comparação até a quarta série cresceu sua nota em 3,4 pontos desde o primeiro Ideb, de 2005. Jeriquara mais do que dobrou o índice em quatro anos: saiu de uma nota 3 em 2005 para o 6,6 em 2009.

 

Segundo Carlos Eduardo Sanches, presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), a própria característica das políticas educacionais impede uma melhora mais acelerada. “A gente não vai conseguir saltar tão rapidamente para os percentuais [de meta]”, disse. “Começa a aparecer agora o resultado de todo esse investimento [em educação], mas é algo de longo prazo.”

 

Ele citou o ensino fundamental de nove anos como um dos fatores que podem provocar melhora nos índices. “Os três primeiros anos reservamos para a alfabetização. Conseguimos também aumentar o número de matriculas na educação infantil. [A criança que passa por ela] Tem uma trajetória escolar melhor”, afirma.

 

 

 

Resultados do ensino médio no Ideb eram previsíveis, diz ministro Fernando Haddad

 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (1º) que o crescimento de apenas 0,1 no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do ensino médio era um resultado “previsto”. Segundo ele, a educação básica vinha de um “período de recessão” e maior queda se deu nos anos iniciais em 2001.

“Quando você começa a melhorar, essa melhora se dá por onda. Uma onda que vai se propagando ao longo do ciclo. Você consegue ter um desempenho, uma arrancada mais forte nos anos iniciais que vai se propagando”, afirmou.

 

De acordo com o ministro, se o crescimento nos anos iniciais se mantiver – 0,8 nos últimos quatro anos – seria possível atingir a meta de nota 6 cinco anos antes do ano estabelecido para tal, que é 2021. No entanto, Haddad diz o resultado pode não se repetir nos próximos anos e que, a partir de determinado ponto, ele fica cada vez mais difícil de ser alcançado.

 

“Possivelmente o resultado de 0,8 nos quatro anos não se repita, e os outros se repitam. O que nós temos pela frente é muito difícil. Nós estamos distantes do nosso objetivo, que é a nota 6. A partir da 5, o esforço pra melhorar tem que ser muito consistente. A educação tem que estar toda funcionando como uma orquestra. Tem que estar tudo muito bem organizada”, disse.

 

Metas

 

Questionado sobre uma possível revisão das metas, já que elas vêm sendo atingidas, o ministro disse que não defende a mudança por agora. “As nacionais, eu ainda aguardaria uma nova Prova Brasil pra rever”, afirmou. Para as redes e escolas, ele disse que é “possível” que elas sejam revistas.

Ele se disse surpreso com as notas do Ideb. “Não esperávamos um resultado forte logo de cara.”, afirmou.

 

 

 

Haddad defende revisão das metas do Ideb para escolas e redes de ensino

Agência Brasil – Sabrina Craide

 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje (1º) que as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para as escolas e redes de ensino poderão ser revistas a partir da próxima avaliação, já que os objetivos têm sido antecipados nas duas últimas edições do índice.

 

“Entendo que o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, responsável pela avaliação] pode convidar um grupo de pesquisadores para começar a avaliar a necessidade e a oportunidade de fazer isso agora”, disse.

 

Mas, segundo ele, as metas nacionais do índice não devem ser alteradas por enquanto. “Temos que ter um pouco mais de cautela, porque o esforço para melhorar é cada vez maior e vai exigir mais ciência, mais interação entre os entes federados para que possamos atingir os nossos objetivos”, disse.

 

Os números do Ideb, divulgados hoje pelo Ministério da Educação, mostram que o índice no ano passado foi de 4,6 para os anos iniciais do ensino fundamental, meta prevista para 2011. Em 2007, o Ideb foi de 4,2, que era a meta de 2009. Em 2005, quando foi criado, a média nacional foi de 3,8 pontos (em uma escala de 0 a 10) para os primeiros anos do ensino fundamental.

 

O Plano de Desenvolvimento da Educação estabelece a meta de que o Brasil atinja a nota 6 no Ideb até 2022 – média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável à dos países desenvolvidos. Para Haddad, apesar de estar longe de suas metas, o país está no caminho certo.

 

“Temos condição de, mantido esse passo, cumprir a cada dois anos as metas de qualidade e chegar em uma situação confortável em 2021, quando teremos uma educação na qual a média de proficiência das crianças equivale à das crianças dos países mais desenvolvidos do mundo”, avaliou.

 

O Ideb mede a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas com base na nota da Prova Brasil e nos índices de reprovação. No ano passado, a Prova Brasil foi aplicada nos anos iniciais do ensino fundamental em 5.467 municípios para 2,5 milhões de alunos. Nos anos finais, a prova foi apicada em 5.498 municípios para 2 milhões de alunos. Também participaram da avaliação 56,3 mil alunos do 3° ano do ensino médio em 750 escolas.

 

Haddad disse que o crescimento das notas do Ideb pode diminuir um pouco daqui para frente, mas isso já foi previsto pelo Inep. “Provavelmente observaremos daqui para frente um crescimento um pouco mais modesto nos anos iniciais, mais forte nos anos finais e no ensino médio, que vão colher o esforço que foi feito para que as crianças tivessem um aprendizado melhor”, avaliou. Segundo o ministro, o Ideb serve para combater as indústrias da repetência e da aprovação automática.

 

Em todos os níveis avaliados, o rendimento escolar, que mede a taxa de aprovação dos alunos, aumentou de 2005 para 2009. Também houve um aumento nas notas da Prova Brasil, tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática.

 

 

 

Estudantes da rede pública estão aprendendo mais português e matemática

Folha de São Paulo – Karina Yamamoto

 

As notas dos alunos da educação básica melhoraram tanto em português quanto em matemática, segundo dados liberados pelo MEC (Ministério da Educação) nesta quinta (1).  As etapas avaliadas são os anos iniciais (1ª a 4ª séries), os anos finais (5ª a 8ª séries) e o ensino médio (antigo colegial).  Os alunos são avaliados pelo Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e pela Prova Brasil.

 

Nos anos iniciais, o desempenho em português foi de 184,3 (em 2007, foi de 175,8). Os alunos dos anos finais do ensino fundamental obtiveram 244 e os estudantes do ensino médio alcançaram 268,8. A escala Saeb/Prova Brasil vai de 0 a 500.

 

Um ano letivo a mais

 

Segundo Reynaldo Fernandes, ex-presidente do Inep (autarquia do MEC responsável pelo Saeb e Prova Brasil),  o avanço na proficiência em português entre 2005 e 2009 significa um “ano” a mais de conhecimento para o estudante. “Um aluno da 4ª série [avaliado em 2009] sabe o que os seus colegas quatro anos mais velhos sabiam na 5ª série”, explica Fernandes que retomou suas aulas na USP (Universidade de São Paulo) após deixar o cargo no Inep.

 

Fernandes explica o cálculo: a diferença entre a nota de 2009 (184,3) e a nota de 2005 (172,3) é de  12 pontos. “Um aluno cresce entre 12 e 15 pontos por ano entre a 4ª e a 8ª séries”, explicou Reynaldo.

 

Os anos finais do ensino fundamental também melhoraram o desempenho em português — obtiveram 244 em 2009 contra 234,6 em 2007. Se for feita a mesma comparação de Fernandes para a primeira etapa do ensino fundamental, a diferença entre a nota de 2009 e 2005 (231,9) foi de 12, 1 pontos.

 

Fernandes considera o período entre 2005 e 2009 porque foi o período de implantação de uma série de medidas por parte do MEC para melhorar a situação da educação brasileira que se encontrava em uma “recessão” , como define o ministro Fernando Haddad no período que define a situação do país ate 2005. A série de ações a que ele se refere é o PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação).

 

Mesmo no ensino médio — etapa mais frágil quando os índices foram divulgados — a proficiência em português melhorou. Em 2009, o desempenho na série histórica Saeb/Prova Brasil foi de 268,8 contra 261,4. A diferença entre 2009 e 2005 (257,6) fica em 11,2 pontos.

 

Questionado se o aprendizado dos estudantes estava “adequado” à série, Fernandes explicou que a metodologia não faz esse tipo de avaliação. “O que temos é a meta [do Ideb final] com base nas metas da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)”, disse Fernandes.

 

Matemática no Saeb/Prova Brasil

 

Em matemática, o desempenho dos alunos também foi melhor que da última avaliação, feita em 2007. Nos anos iniciais do ensino fundamental, a “nota” dos estudantes foi 204,3 — em 2007 havia sido 193,5.  Na comparação com o ano de 2005, os alunos avaliados no ano passado estão quase dois anos a frente. A diferença entre as notas é de 21,9 pontos. Ou seja, “em matemática, os estudantes da 4ª série sabem o que os seus colegas quatro anos mais velhos sabiam quando estavam na 6ª série”, disse Reynaldo.

 

Já nos anos finais do ensino fundamental, a melhora em matemática foi suave — o desempenho foi de 248,7 contra 247,4 em 2007. Na comparação com 2005, a situação parece mais animadora, pois o índice naquele ano foi de 239,5.

 

Para o ensino médio, a melhora do ano passado para este ano foi de 1,8. Em 2009, a nota ficou em 274,7 contra 272 em 2007 e 271,3 em 2005. “Dado o histórico desses alunos, o ensino médio está bem”, avalia Fernandes. Segundo, a turma que está atualmente nessa etapa de ensino foi muito mal avaliada quando estava nos anos iniciais. Seguindo o mesmo raciocínio, a tendência é que as “notas” do ensino médio melhorem uma vez que o ensino fundamental tem sido “bem avaliado”.

 

 

 

Resultado é bom, mas matemática precisa de intervenção, diz Maria Helena Guimarães de Castro

Folha de São Paulo – Ana Okada

 

Os resultados divulgados hoje no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2009 foram bons. Essa é a avaliação de Maria Helena Guimarães de Castro, pesquisadora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e ex-secretária de Educação de São Paulo no governo José Serra (PSDB). “Ele mostra que a tendência de melhora das séries iniciais [do nível fundamental] permanece, e a melhora dos anos finais em português também foi significativa”, diz.

 

Os dados divulgados mostram que, de 1ª a 4ª série, o índice em português no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica)/Prova Brasil foi de 175,8 em 2007 para 184,3 em 2009 – um aumento de 8,5. Em matemática, a nota foi de 193,5 para 204,3 – crescimento de 10,8 na média. A melhora das séries iniciais, segundo a pesquisadora, é importante, pois terá impacto nas séries seguintes.

 

A pesquisadora ressalta, no entanto, que as notas de matemática dos anos finais do ensino fundamental (5ª a 8ª série) e do ensino médio ainda são muito baixas. “Os resultados [em português] mostram que os responsáveis pelo ensino, que são os Estados e os municípios, estão melhorando na parte de alfabetização, mas mostram também que é preciso investir muito em formação continuada de matemática nas séries finais do fundamental e no ensino médio”. “O aprendizado da disciplina nestas séries depende, sobretudo, da educação escolar, de professores que tenham domínio da matéria e que saibam ensinar”, diz.

 

Para Maria Helena, os resultados divulgados hoje pelo MEC (Ministério da Educação) devem ser utilizados para ajudar as escolas a melhorarem o desempenho dos estudantes. “Muitos professores não conhecem a metodologia da Prova Brasil e do Saeb, é preciso que se faça um relatório analítico para ajudar as escolas. Um número não quer dizer muita coisa para a escola; é isso o que está faltando, um bom material pedagógico para que os Estados possam focar nos resultados e superar as deficiências”, diz.

 

Intervenção

 

“A grande questão como política pública é como melhorar o resultado de matemática de 5ª a 8ª série e no ensino médio, e o que me parece fundamental é um bom material de análise pedagógica dos resultados, para orientar a capacitação dos professores”, diz Maria Helena. Ela defende uma intervenção específica em matemática, que apresentou resultados fracos nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

 

“É em matemática que temos mais dificuldade, e isso se reflete no ensino médio, que está estagnado. Anos atrás, a explicação da nota ruim era o aumento do número de alunos da rede; agora não, pois o número está diminuindo. Agora, o desempenho depende de professor, da escola, do material didático”, completa.

 

A pesquisadora conta que, de 1997 a 2001, os sistemas de ensino tiveram grande incorporação de alunos e isso se refletiu na queda dos resultados das avaliações de educação governamentais. A partir de 2002, porém, o número de alunos novos se estabilizou, e os resultados começaram, novamente, a melhorar.

 

Formação continuada

 

A pesquisadora defende a formação continuada baseada no índice divulgado pelo MEC como forma de melhorar o desempenho dos alunos da rede pública.

 

“A formação continuada [oferecida pelo governo] ainda é pequena, tem pouca abrangência e é feita apenas com orientações das universidades; não levam em consideração os resultados da Prova Brasil e do Saeb. Seria importante que o MEC fizesse um programa com base nesses dados, com um novo desenho. Do jeito que está hoje, a plataforma [Freire] não resolve o problema de conteúdo. Se o professor não tiver domínio do que ele deve ensinar, não conhecer os problemas que aparecem, e ele vai continuar sem saber o que ele precisa superar”, diz.

 

 

 

Rede Pública está 3 Anos Atrás da Particular

Folha de São Paulo – Antonio Góis, Angela Pinho

 

Apesar de a distância que separa a rede pública e a particular ter caído de 2005 a 2009, um aluno que completa o ensino fundamental em colégio privado sabe, em média, mais que um formado no ensino médio público, com três anos a mais de estudo.

 

Essas são constatações que podem ser feitas a partir dos resultados do Ideb, principal indicador do MEC de avaliação da qualidade da educação brasileira.

 

O ministério divulga hoje dados por Estados, municípios e redes. O Ideb agrega num único índice, numa escala que vai de zero a dez, taxas de aprovação de alunos e médias em testes de português e de matemática.

 

De 2005 a 2009, a diferença entre a rede pública e a particular caiu em todos os níveis pesquisados.

 

A desigualdade entre as duas redes, no entanto, é gritante ao comparar o quanto um aluno de escola pública aprendeu ao final do ensino médio (antigo 2º grau), em comparação com um da rede privada que finalizou o fundamental (antigo 1º grau).

 

Como as provas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica, um dos componentes do Ideb) têm a mesma escala e grau de dificuldade para todas as séries, é possível comparar alunos de diferentes anos.

 

Em matemática, por exemplo, a média dos estudantes ao final do ensino fundamental na rede privada foi de 294 pontos numa escala de zero a 500. Na pública ao fim do ensino médio, a média é de 266.

Em português, a média foi de 279 pontos em particulares no último ano do ensino fundamental e 262 em públicas ao fim do médio.

 

Sem surpresas

 

O sociólogo Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, diz não se surpreender com a distância.

 

“As escolas privadas têm uma série de vantagens. Podem escolher o aluno, tirar o indisciplinado, têm uma direção com mais autonomia. Nas escolas públicas, isso é mais rígido. Ou seja: se uma escola privada tiver interesse em melhores resultados, dá para trabalhar para isso. Em uma pública, é mais difícil.”

 

Outro ponto a ser considerado é que o nível socioeconômico dos alunos é o fator que, comprovadamente, mais impacto tem nas suas notas. Como os alunos de escolas particulares vêm de famílias mais ricas e escolarizadas, esta diferença não pode ser atribuída apenas ao trabalho da escola.

 

O presidente da Undime (entidade que representa os secretários municipais de educação), Carlos Eduardo Sanches, diz que, considerando o quanto é gasto por aluno em cada rede, a distância deveria ser maior.

 

Ele diz que o Fundeb [fundo que distribui recursos públicos por estudante] dá hoje R$ 1.415 por ano por aluno, enquanto uma mensalidade em escola particular já fica, em média, em torno de R$ 800. “É claro que as públicas precisam melhorar, mas, com essa quantidade de recursos, o retrato do sistema privado é que é dramático.”

 

Schwartzman concorda, lembrando que o ensino particular no Brasil, quando comparado com o de outros países no Pisa (exame internacional de avaliação do ensino), deixa a desejar.

 

“Mesmo as melhores particulares do Brasil são piores do que as dos outros países. São muito orientadas para vestibulares, têm muitas matérias e o mesmo problema com a má formação dos professores no setor público.”

 

 

Planilha com os dados do Ideb 2009 por UF e regiões

Planilha com os dados do Ideb 2009 da 4ª série por município (anos iniciais)

Planilha com os dados do Ideb 2009 da 8ª série por  município (anos finais)

 

 

 

 

 

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