Tecnologias educacionais para zona rural podem ser inscritas

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O Ministério da Educação recebe, até 12 de março, inscrições de tecnologias educacionais para uso nas séries iniciais do ensino fundamental das escolas públicas da área rural, que trabalham com alunos de várias séries na mesma sala de aula (classe multisseriada). Pessoas físicas e jurídicas, de direito público e privado, podem apresentar tecnologias.

 

Tecnologias educacionais são ferramentas, materiais e processos que, pré-qualificados pelo Ministério da Educação, ficam à disposição das escolas e dos sistemas públicos de ensino estaduais e municipais. Desde 2007, o MEC pré-qualificou 89 tecnologias e produziu outras 53, todas disponíveis no Guia de Tecnologias Educacionais.

 

O Edital nº 2/2010, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 10, relaciona 14 áreas de interesse, entre as quais estão a alfabetização em classes multisseriadas, formação continuada de professores, correção de fluxo escolar, tecnologia assistiva e inclusão digital.

 

Cronograma

 

O edital traz um calendário com datas e prazos, em que constam desde a entrega das propostas até a divulgação dos resultados: de 10 de fevereiro a 12 de março, apresentação de tecnologias; 22 de março a 4 de abril, o comitê técnico-científico, formado por especialistas, pré-analisa os materiais; 5 de abril a 2 de maio, avaliação; 5 a 12 de maio, prazo para recursos; 19 de maio, divulgação dos resultados.

O Edital nº 2/2010 está no Diário Oficial da União, seção 3, páginas 20 a 23.

 

Defasagem escolar

 

Este ano, 680 mil estudantes do ensino fundamental que estão em séries ou anos incompatíveis com a idade receberão atendimento específico para superar a defasagem escolar. Para corrigir o problema, o Ministério da Educação escolheu três tecnologias pré-qualificadas para aplicar em escolas de 1.147 municípios.

 

O investimento nesta ação será de R$ 78 milhões. A correção de fluxo escolar será feita com o uso de tecnologias desenvolvidas pelos institutos Ayrton Senna e Alfa e Beto e pelo Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa).

 

 

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