Novo presidente do Inep diz que sua missão é consolidar Enem

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou na tarde desta segunda-feira o novo presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais), Joaquim José Soares Neto, 50.

 

Neto, que ocupava o cargo de diretor do Cespe (Centro de Seleção e Promoção da Universidade de Brasília), substitui Reynaldo Fernandes, que pediu demissão após um acordo com o ministro. Ele disse que sua missão no instituito será consolidar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que, em sua opinião, é um instrumento que “democratiza o acesso às vagas públicas” nas universidades. Ele disse ainda que tem experiência tento em estrutura técnica quanto de logística e usará isso em seu trabalho à frente da instituição.

 

Ao apresentar o novo presidente, Haddad ressaltou que ele tem experiência e conhecimento para acompanhar com cuidado “problemas graves” que vem ocorrendo em concursos públicos do país.

 

“Os concursos públicos vem sofrendo problemas graves, muito correntes, e que vieram à tona no exame de 2009. O professor Neto tem muito conhecimento da área porque acompanha isso de perto”, disse.

 

Haddad disse que o ex-presidente do Inep deixa o legado de ter ajudado a criar os principais índices de avaliação do ensino no Brasil. “Praticamente todos os índices de avaliação passaram pelo seu crivo.

Temos avaliação desde o ensino básico até os cursos superiores com padrões internacionais”, afirmou.

Enem

 

O principal problema enfrentado pelo Inep neste ano foi o vazamento da prova do Enem, que deveria ocorrer nos dias 3 e 4 de outubro para 4,1 milhões de estudantes. Apesar disso, Haddad disse que não culpava Fernandes pelo problema. O Ministério da Educação suspendeu a prova e cinco pessoas foram denunciadas pelo vazamento. O exame foi adiado para o início de dezembro, o que prejudicou o calendário de diversas instituições de ensino superior
 

 

 

 

Presidente do Inep quer Exército e Correios cuidando do Enem 

Portal Terra – Laryssa Borges

 

O novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Joaquim Neto, defendeu nesta segunda-feira que as Forças Armadas, a Polícia Federal e os Correios possam continuar atuando na segurança das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neto substituirá Reynaldo Fernandes, que pediu demissão após a realização da nova prova do Enem, aplicada a mais de 2,5 milhões de alunos depois do vazamento de questões do exame original.

 

“A questão de segurança, da inteligência da Polícia Federal é fundamental. A Polícia Federal tem experiência nisso. A gente sabe que tem pessoas tentando fraudar. O que o Estado brasileiro não pode é não ter estrutura adequada. Os Correios são uma instituição que é especializada em logística. A entrada dos Correios do exame foi fundamental”, comentou. Até final de janeiro, Joaquim Nato irá encaminhar ao ministro da Educação, Fernando Haddad, um plano de trabalho com as possíveis mudanças no Enem, incluindo a utilização recorrente dessas instituições e uma proposta para o eventual fim de licitações para a aplicação das provas.

 

“(O governo) Necessita de formas de o Estado escolher as instituições em que isso (segurança) tenha grande peso, e não apenas o preço. A experiência que eu tenho em relação à questão da licitação é que se você põe uma instituição que não tem estrutura, ela põe o preço lá embaixo e vai economizar onde? Na segurança. Isso não pode acontecer”, salientou.

 

Ao anunciar os objetivos principais de sua gestão, o novo presidente do Inep disse que a meta é “estabilizar” a prova do Enem, recuperando a confiabilidade que o exame tinha antes do vazamento de suas questões este ano. “É um trabalho muito grande de estabilizar essa prova. Vimos na sociedade o quanto se tornou importante o ensino superior no país. Hoje tem uma ampla camada da sociedade preocupada com isso. Vamos trazer experiência metodológica e logística para o Inep, principalmente em relação ao Enem”.

 

 “Está muito claro (qual é) a importância de um exame desse porte. Uma coisa é fazer um exame para 100 mil ou 500 mil de pessoas. Outra coisa é para 4 milhões, 5 milhões. Precisa de logística, distribuição e segurança. Defendo que cada aluno que realize o exame e cada universidade que está colocando as suas vagas (vinculadas à prova) tenham segurança. Segurança exige um investimento e experiência”, disse. “(O Inep) Vai trabalhar e fazer tudo que for preciso para isso (retomar credibilidade)”, completou Joaquim Neto.
 

 

 

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