Maior qualidade já estimula compras de produto chinês

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De olho no aumento da qualidade e da competitividade do papel asiático nos últimos anos, importadores, distribuidores e indústrias gráficas do Brasil vêm gradualmente ampliando as compras na região, sobretudo na China e na Indonésia, em busca de alternativas aos fornecedores europeus e americanos.

 

Até aqui o movimento tem se concentrado em algumas linhas de produtos para imprimir e escrever como papel couchê e off set “woodfree”, feitos a partir de polpa pura de celulose, livre de lignina.

 

“Todo mundo está indo comprar na Ásia porque nos últimos quatro ou cinco anos é lá que estão sendo feitos os grandes investimentos em capacidade instalada, enquanto os europeus até fecham fábricas devido aos altos custos de produção”, explica Mário Vicencio, diretor da importadora Paperx, de São Paulo, vinculada à canadense Copap.

 

De acordo com a Associação da Indústria de Papel da China, a China Paper Association, a produção do setor no país cresceu de 11 milhões para 19 milhões de toneladas de 2002 a 2008 e neste ano deve chegar perto de 20 milhões de toneladas.

 

 

 

 

Gigante asiática mira o mercado brasileiro

 
Valor Econômico – Por Sérgio Bueno

 

Ao mesmo tempo em que investe no aumento da capacidade instalada, embalada pelo ritmo de expansão da economia chinesa, a Asia Pulp & Paper (APP) começa a mostrar crescente interesse em ampliar e consolidar as exportações para o Brasil.

 

É cedo para dizer até onde ela pode avançar sobre o mercado de papel no País, mas o poder de fogo exibidos pela empresa, uma das maiores do mundo no setor de papel, é suficiente para tirar o sono dos concorrentes. Com faturamento anual na ordem de US$ 10 bilhões, a APP tem capacidade para fabricar cerca de 10 milhões de toneladas de papel por ano em 16 fábricas na China e na Indonésia, onde fica a matriz do grupo controlador Sinar Mas.

 

O volume supera toda a produção e o consumo aparente do produto no Brasil em 2008, de 9,4 milhões e 8,1 milhões de toneladas, respectivamente, conforme a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).

 

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