Estande da Abrelivros sedia debate sobre conteúdo educacional multimídia

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Conteúdo Educacional Multimídia – Quais as implicações das novas tecnologias para o desenvolvimento da educação no Brasil? Este foi o tema discutido por cerca de 2 horas na tarde desta sexta-feira no estande da Abrelivros, localizado no Pavilhão 2, Laranja, durante a XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

A palestra foi mediada por André Caldeira, vice-presidente de Tecnologia Educacional da Positivo Informática e contou com a presença de Cláudio André, coordenador de Tecnologias para a Educação Básica da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC) e Sérgio Bairon, professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

Cláudio André falou sobre algumas iniciativas adotadas pela SEB para orientar os professores no ensino do conteúdo digital. “Este processo de aprendizado envolve uma integração múltipla para descobrir formas de utilizar novas tecnologias. Precisamos dar suporte técnico e recursos materiais, além de avaliar e acompanhar os resultados” – declarou.

As principais estratégias que obtiveram os melhores resultados para a formação de professores, segundo o coordenador, foram o envolvimento na colaboração entre pequenos grupos, a oportunidade para experimentação e reflexão e o apoio continuado para implementar mudanças e inovações.

André falou ainda sobre uma das medidas concretas que deram resultado, o “Guia de Tecnologias Educacionais”. O Guia é uma ferramenta da SEB que oferece aos sistemas de ensino métodos sobre a implementação de tecnologias para uso nas escolas brasileiras.

Por último, ele citou alguns portais como o “Portal do Professor”, “Aluno Integrado” e “TV Escola”, que tem caráter educativo e servem como um instrumento de inserção de professores e alunos no mundo digital.

Já o professor da USP, Sergio Bairon, relatou sua experiência universitária ao longo de 15 anos, onde desenvolveu projetos ligados à tecnologia para a produção de linguagem hipermidiática. O conceito de hipermídia, segundo Bairon, é a expressividade digital da linguagem, caracterizada pela não linearidade, interatividade e diversidade dos níveis de compreensão.

O professor destacou que a partir deste análise é que podem ser feitos trabalhos adaptados para diferentes públicos, de acordo com os níveis de aprendizado. Porém, ele acrescentou que é preciso uma discussão em torno da produção de conteúdo e conhecimento em detrimento do texto, da imagem e do som. “As interfaces devem ser pensadas e trabalhadas de acordo com os conceitos interativos, imagéticos e sonoros” – afirmou.

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