Uma dinheirama em livros

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Quem deu a boa notícia foi o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Num telefonema, esta semana, ao deputado federal Antônio Palocci (PT-SP), ele anunciou que o governo vai repor, sim, nos próximos dias, os R$ 150 milhões do orçamento da União que estavam destinados à compra de livros, mas que foram derrubados, no apagar de 2008, pelo Congresso.

Ninguém deu muita bola ao assunto. Mas os estragos nos índices de leitura e, sobretudo, ao mercado de livros em ano de crise seriam prá lá de catastróficos.

Buraco mais em cima

Pelas contas do MEC, a manobra de última hora no Congresso tirou, no final do ano, R$ 150 milhões dos programas do livro em 2009.

O próprio Paulo Bernardo, em conversa com as entidades do livro e com o ex-ministro Palocci, corrigiu: a montanha de dinheiro perdido era, a bem da verdade, muito maior: R$ 400 milhões. O suficiente para suspender compras de dicionários para 30 milhões de alunos e livros para bibliotecas escolares, pessoas com deficiência e Educação de Jovens e Adultos. Ufa! 

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