As escritoras Stephenie Meyer e Meg Cabot lideraram listas de mais vendidos com títulos como Crepúsculo (Intrínseca) e O Diário da Princesa (Record). A coletânea da Record que incluiu as duas, “Formaturas Infernais“, ficou entre os primeiros lugares de outra lista – a dos livros mais rapidamente pirateados na internet.
“Um dia depois de chegar às livrarias ele já estava na rede“, conta Sônia Jardim, vice-presidente do grupo Record e atual presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). “É impressionante como o negócio se prolifera.“
Nos últimos anos, a chamada pirataria digital de livros vem aumentando o suficiente, em quantidade e velocidade, para pôr em alerta grupos que defendem os direitos autorais. Sem pesquisas relativas à quantidade de arquivos disponíveis na rede, a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos mede o problema pelo número de denúncias de autores e editoras. O aumento foi de 140% em menos de três anos – de 13 denúncias mensais recebidas em 2007, a ABDR recebe hoje cerca de uma por dia. Cada denúncia envolve a pirataria de, em média, cinco livros.