’Revitalizamos um Enem moribundo’, diz ministro da Educação

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, rebateu na quarta-feira (15) as críticas feitas pelo secretário de Educação de São Paulo, Paulo Rento de Souza, sobre a proposta do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).  
 
“O Enem funciona muito bem para avaliar estudantes do ensino médio, mas não para selecionar paa as universidades federais”, disse Paulo Renato, que implantou o Enem quando foi ministro da Educação.  
 
Haddad disse que discorda “frontalmente“ da opinião do secretário. “77% das pessoas que fazem o Enem hoje o fazem porque buscam uma vaga numa universidade. O Enem estava praticamente morto quando assumimos o ministério e o que revitalizou o Enem foi o ProUni, Programa Universidade para Todos, que exigiu a prova do Enem para a distribuição de bolsas nas universidades particulares. Nós não temos nada contra o Enem, tanto é que revitalizamos um Enem moribundo para efeito de distribuição de vagas do ProUni.“  
 
Segundo ele, todos os especialistas, estatísticos e educadores consultados entendem que o Enem precisa ser mudado para reorientar o ensino médio. “Tanto isso é verdade que o currículo do ensino médio não mudou nada depois de 11 anos do Enem no formato atual. Se tivesse esse benefício, já teria havido uma alteração. Queremos usar uma boa idéia, que não deu certo, e aprimorá-la“, disse o ministro. 
 
Em relação à pesquisa divulgada nesta quarta pela Fundação Getulio Vargas mostra que 40,3% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam a escola por falta de interesse, enquanto 27,1% saem por razões de trabalho e renda. Para combater a evasão, o ministro defende que haja uma integração do ensino médio regular com a educação profissional. “Teremos que contar com o apoio do Sistema S (Senai e Senac) para conceder vagas gratuitas para esses jovens. Por isso que o governo federal tem investido na ampliação das escolas técnicas. Em oito anos de governo, serão 214 escolas em todo o país“.  
 

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