Dúvidas com grafia desafiam setor editorial

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Em vigor desde o dia 1º de janeiro, o acordo ortográfico ainda traz dúvidas, que só serão sanadas de forma definitiva quando for publicado o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), em março, pela Editora Global – a elaboração ficou a cargo da Academia Brasileira de Letras. Até lá, algumas editoras ainda aguardam as definições para ajustar as suas obras às novas regras.  
 
Apesar de a definição sair em março, o governo federal mantém o edital para a compra de livros didáticos, que deve receber as obras que concorrem até abril. A estimativa da Câmara Brasileiro do Livro (CBL) é de que sejam necessários investimentos da ordem de R$ 30 milhões para a reedição dos livros, adaptando-os à nova ortografia – o cálculo leva em conta um universo de 45 mil títulos produzidos no ano passado, dos quais apenas 15 mil eram novos. O mercado editorial movimenta cerca de R$ 3 bilhões e cresce, nos últimos anos, a taxas vegetativas. O governo ainda é o principal comprador, com quase um quarto do mercado.  
 
A presidente da CBL, Rosely Boschini, diz que os livros que “concorrem à adoção“ são os primeiros que passam por adaptação. E lembra que o acordo pode abrir um novo mercado ao Brasil: o africano – pois antes, as publicações daquele país tinham de ser adaptadas.  
 

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