Educação é antídoto para a crise

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Ao abrir nesta terça-feira, 4, em Montevidéu, a 3ª Sessão Especial do Parlamento do Mercosul, o ministro da Educação, Fernando Haddad, convidado especial, conclamou os países do bloco comercial sul-americano a enfrentar a crise econômica que se avizinha com mais investimentos na área da educação. “O continente tem um déficit educacional bastante expressivo. No Brasil, ele ainda é mais acentuado”, disse. “Cada ano de escolaridade no Brasil e no Mercosul tem um impacto muito elevado na renda do educando. Trata-se de um investimento que pode e deve continuar sendo feito.” 
 
O ministro Haddad lembrou ainda que o Brasil atrasou sua agenda da educação de maneira bastante significativa. Só depois da Constituinte de 1988, segundo ele, teve início um processo de transformação, que agora vem se acentuando. “Antes, em pouquíssimos momentos da história nacional, mesmo em fases de elevado crescimento econômico, isso se reverteu em investimentos importantes na área da educação.” 
 
 
 
Continente em dívida com a educação
Portal MEC – Assessoria de Comunicação Social 
 
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 4, em Montevidéu, que na América do Sul nunca se investiu o necessário na área da educação. “A região ficou aquém das necessidades, se levarmos em conta a dívida educacional, sempre enfrentada com adiamentos”, afirmou Haddad, ao responder questões formuladas por integrantes do Parlamento do Mercosul. 
 
Segundo o ministro, apenas em 2006 o Brasil atingiu o patamar de 4,4% do PIB aplicado na educação. “Mas ainda estamos longe do patamar compatível com as necessidades de nossa região”, ressalvou. “Venezuela e Argentina estão com leis aprovadas na perspectiva de ampliação do investimento para 6% do PIB. O Brasil ainda não aprovou uma lei que estabeleça um patamar proporcional obrigatório.” 
 
O ministro defendeu ainda uma integração maior entre as experiências do continente. E citou o Educacenso, com cadastro de 53 milhões de estudantes, como exemplo a ser compartilhado. “Não só para atender as metas. O problema não é só de qualidade, mas de eqüidade. Os objetivos do milênio não serão atendidos sem um novo desenho de cooperação internacional.” 
 
 

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