Ministério começa ciclo de debates mensais

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O Ministério da Educação dá início nesta segunda-feira, 12, às 17h, no auditório do ministério, ao ciclo MEC Debate. Com esta iniciativa, o ministro Cristovam Buarque e sua equipe inauguram um espaço público e gratuito para a reflexão sobre questões essenciais à formação e aos caminhos do cidadão, de modo a fomentar a diversidade de informações e, sobretudo, valorizar a pluralidade de olhares sobre a realidade brasileira. O primeiro painel do MEC Debate discutirá o tema O que devemos fazer pelos jovens.  
 
 
O programa será aberto e mediado pelo ministro, com a participação dos seguintes debatedores: socióloga Helena Abramo, professor João Batista dos Mares Guias, jornalista Gilberto Dimenstein e presidente da União Nacional dos Estudantes (Une), Felipe Maia. 
 
 
O MEC Debate será realizado uma vez ao mês, no auditório do ministério. O da próxima segunda-feira poderá ser visto, também, pelo canal NBR (TV a cabo da Radiobras), às 22h35.  
 
 
Para o ministro, “a sociedade está perdendo os jovens como guerreiros da construção da cultura e da modernidade, mas ainda é tempo de recuperá-los, o que dependerá de vontade e criatividade”. Daí ele ter escolhido os jovens como tema inaugural do debate. Segundo ele, “o jovem é órfão do neoliberalismo: são eles os desempregados; os sem perspectivas de vida mais confortável e segura; os que não têm uma mística pela qual lutem, e que não seja só o egoísmo”, afirma o ministro. Para Cristovam, os jovens de 16 a 24 anos, que já saíram ou estão prestes a sair da escola, não voltarão a ela se lhes for oferecido apenas o ensino tradicional. “Não voltarão, se não ganharem alguma coisa, pois na rua estão conseguindo fonte de renda até por meio da violência ou de atividades ilegais”.  
 
 
O ministro ressalta que uma criança não atendida corretamente nas primeiras séries pode ser recuperada, “mas o jovem que a gente perder, não tem como recuperar mais. Não é possível fazer uma nova escola sem ouvir os jovens”.  
 
 
Conferencistas – A socióloga Helena Abramo, uma das principais especialistas em Juventude, no Brasil, possui diversos trabalhos sobre gangues. É formada pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Já o professor e jornalista João Batista dos Mares Guias, consultor educacional, tem vasta experiência em gestão democrática e Escola Jovem. Foi secretário de Educação de Contagem (MG), secretário da Educação de Minas Gerais e presidente da União Nacional dos Dirigentes de Educação (Undime/MG). 
 
 
O jornalista Gilberto Dimenstein é colunista da Folha de S. Paulo, comentarista da CBN e, também, coordena o Projeto Aprendiz, um laboratório de inovações pedagógicas em São Paulo, indicado pela Unesco como referência de inclusão social pela Educação. 
 
 
Felipe Maia, da Une, lembra, elogiando o Ciclo de Debates, que “sempre falam dos jovens, mas não lhes dão espaço para expor suas idéias”. 
 
 
Cada debatedor terá quinze minutos para apresentar seu tema. Logo depois, convidados e participantes terão oportunidade de perguntar e responder questões relacionadas ao assunto.  
 
 
Dados – Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), o Brasil tem hoje 21.249.557 adolescentes (10.546.314 do sexo feminino e 10.703.243, masculino).  
 
 
A população de jovens de 12 a 18 anos representa 12,5% do total da população brasileira. Menos da metade, 41%, concluíram o ensino fundamental; 33% dos adolescentes de 15 a 19 anos freqüentam o ensino médio; 2,232 milhões estão fora da escola e 1,9 milhão de jovens de 15 a 24 anos não sabem ler e escrever. 
 
 
A Voz dos Adolescentes, pesquisa com mais de 5.000 adolescentes brasileiros, realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revelou que 85% dos jovens brasileiros vêem na família a instituição com maior responsabilidade pela garantia de seus direitos e bem-estar e 76% consideram a escola importante para sua vida e futuro profissional, mas 57% acham que as aulas não ajudam a compreender melhor a sociedade em que vivem. 
 
 
Escolas, universidades e outras instituições poderão aproveitar as informações dos debates, pois tudo será registrado em vídeo e material impresso. O MEC está negociando com a Editora Paz e Terra a publicação das séries de debates. 
 
 
A programação da NBR é transmitida 
pela NET, em rede, pelos seguintes canais: 
 
 
Brasília, Canal 13 
São Paulo/SP, Canal 8 
Rio de Janeiro/RJ, Canal 15 
Porto Alegre/RS, Canal 19 
Belo Horizonte/MG, Canal 14 
Anápolis/GO,Canal 12 
Goiânia/GO, Canal 10 
Campo Grande/MS, Canal 9 
Blumenau/SC, Canal 19 
Florianópolis/SC, Canal 19 
Campinas/SP, Canal 6 
Indaiatuba/SP, Canal 6 
Ribeirão Preto/SP, Canal 7 
Santos/SP, Canal 14 
São José do Rio Preto/SP, Canal 7 
Porto Alegre/RS, Canal 15 
Parnaíba/PI, Canal 4 
 

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