Participação da sociedade é a chave para atingir objetivos

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Mobilizar a sociedade e conscientizar as famílias é o objetivo da união de forças entre o Ministério da Educação e as igrejas cristãs brasileiras, representadas por suas entidades. Em reunião com bispos da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta terça-feira, 6, em Brasília, o ministro Fernando Haddad enfatizou que a participação de toda a população a favor da melhoria da educação brasileira é a chave para o sucesso. 
 
Haddad citou o aumento de recursos, uma boa formação de professores, uma boa capacidade de gestão, avaliações periódicas do ensino, a publicidade dos indicadores educacionais e a responsabilização dos agentes públicos como fatores de êxito para uma revolução educacional. “Tudo isso é muito importante, mas se não tivermos a mobilização da sociedade e das famílias, não cumpriremos os prazos estabelecidos para atingir nossos objetivos”, disse, referindo-se à meta de elevar o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) brasileiro à nota 6 até 2022, nas primeiras séries do ensino fundamental. Hoje, a média é 3,8. 
 
O ministro se valeu dos exemplos de alguns países que também transformaram a educação em política de estado, e não de governo, como a Coréia do Sul e a Irlanda. “Muitos imaginam que a revolução educacional sul-coreana foi uma decisão de governo, mas na verdade foi encaminhada pela sociedade”, lembrou. 
 
Ao detalhar o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) aos representantes da CNBB, Haddad falou sobre a Caravana da Educação, realizada em 2007 e começo deste ano, que visitou cada estado brasileiro para sensibilizar governadores, prefeitos, secretários de educação, diretores e educadores pela melhoria da educação. Todos os governadores e mais de 5.400 prefeitos aderiram ao plano até agora. “Mas, e as famílias?”, questionou. “Precisamos chegar às famílias, porque delas também depende o bom desempenho de seus filhos na escola. É nisso que as igrejas vão nos ajudar”. 
 

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