O Inep estuda alterar o Enem a partir de 2009 para permitir a comparação, de um ano para o outro, das notas dos alunos e do desempenho das escolas.
Como não há preocupação em manter o mesmo nível de dificuldade do exame, as médias variam a cada avaliação, sem que isso indique piora ou melhora no ensino.
A vantagem para o estudante é que a nota poderá ser usada para ingresso em universidades não apenas no ano em que ele fez a prova, mas, também, nos anos seguintes.
O presidente do instituto, Reynaldo Fernandes, diz que o MEC não cogita deixar de divulgar a nota das escolas.
Ele argumenta que o Enem tem se mostrado sólido na avaliação das escolas porque, de um ano para o outro, poucas variações ocorreram na lista de estabelecimentos com melhores resultados.