Haddad pede que conselheiros ajudem a melhorar a educação

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Ao dar posse nesta terça-feira, 10, a 11 membros do Conselho Nacional de Educação (CNE), o ministro Fernando Haddad apresentou um panorama da educação básica, profissional e superior e disse que o ministério espera que o CNE não seja apenas parceiro, mas que ajude a corrigir e alertar para aquilo que precisa ser melhorado. Para o ministro, o compromisso dos que estão no governo não é apenas fazer uma boa gestão, mas preparar o caminho para os sucessores, “o que não é um desafio qualquer”. 
 
Ao falar sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que traçou a linha central do programa da educação básica, Haddad disse que ele não é um ponto no tempo, mas um processo que vai se complementando à medida que as metas são alcançadas ou passando por correções quando necessárias. Um dos desafios da educação básica é a formação de professores.  
 
Segundo Haddad, a partir do Educacenso 2008, que é um censo escolar detalhado, o MEC vai fazer um mapa da formação dos professores das redes públicas. O censo traz um espaço para o professor responder se tem graduação e a instituição onde fez o curso. O que não tem formação superior também tem espaço próprio para preencher.  
 
O mapa, explicou, servirá para traçar uma estratégia de formação que será feita, prioritariamente, pelos sistemas públicos de educação superior – universidades federais e estaduais, institutos federais de educação profissional e Universidade Aberta do Brasil. 
 
Sobre a expansão da educação profissional e superior, o ministro relatou aos conselheiros que a nova missão das duas áreas é estabelecer vínculos com as redes públicas de ensino. “Atender a juventude que reivindica o direito de aprender é um desafio que temos que enfrentar”. Segundo Haddad, com a divulgação dos índices de educação básica nesta quarta-feira, 11, os educadores e os governantes terão dados para avaliar os avanços na qualidade da educação e buscar caminhos para alcançar a meta, em 2022. O Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), medido em 2005, foi de 3,8 nas séries iniciais do ensino fundamental. Em 2022, espera-se que essa média nacional alcance 6,0. 
 
Conselheiros – Dos 11 conselheiros que assumiram mandatos de quatro anos, seis foram reconduzidos aos cargos: Adeum Sauer, Antônio César Callegari e Clélia Brandão (Câmara de Educação Básica); Antônio Carlos Ronca, Milton Linhares e Paulo Monteiro Barone (Câmara de Educação Básica). Os novos conselheiros são Antônio de Araújo Freitas, Maria Beatriz Luce e Paulo Speller (Câmara de Educação Superior); Francisco Aparecido Cordão e José Fernandes Lima (Câmara de Educação Básica). 
 

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