Após pandemia, porcentagem de crianças alfabetizadas na idade certa volta a subir

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O Brasil voltou a atingir o índice de 56% de crianças alfabetizadas no 2º ano do ensino fundamental em 2023. A porcentagem está apenas um ponto percentual acima que a de 2019, antes de as escolas terem sido fechadas durante a pandemia da Covid. O ministério da Educação apresentou os primeiros indicadores na terça-feira (28), durante uma coletiva no Palácio do Planalto que contou com a presença de governadores e até prefeitos.

A avaliação, feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), foi comparada com os resultados do Sistema de Avaliação de Educação Básica (Saeb) – avaliação para identificar qualidade do ensino de educação básica – dos anos anteriores. Em 2021, o Brasil teve um declínio de 19% no número de alunos do 2º ano do ensino fundamental que eram considerados capazes de ler pequenos textos com frases curtas e de identificar informações claras no texto, por exemplo.

O índice divulgado por Camilo Santana, ministro da Educação, faz parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, lançado pelo governo federal em 2023. Desde então, sistemas estaduais de avaliação foram implementados com articulação do Inep. O objetivo é que 80% das crianças de todo o país sejam alfabetizadas até 2030.

O governo também definiu metas parciais para cada ano: em 2024 espera-se que 60% das crianças saibam ler e escrever; 64% em 2025, 67% em 2026, 71% em 2027, 74% em 2028 e 77% em 2029.

O estado do Ceará, referência em políticas públicas de alfabetização, já possui 85% das crianças no nível esperado. Já Bahia e Sergipe estão com índices muito abaixo da média nacional ao atingirem apenas 37%.

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