Abrelivros homenageia Lygia Bojunga

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Cerca de 80 editores e representantes de entidades nacionais ligadas ao setor estiveram presentes no almoço promovido esta tarde, no restaurante A Figueira Rubaiyat, pela Associação Brasileira dos Editores de Livros (Abrelivros). O evento marcou as comemorações pelo Dia Nacional do Livro Didático, celebrado desde 1997. Neste ano, a homenageada da vez foi a escritora gaúcha – mas radicada no Rio de Janeiro – Lygia Bojunga.

O almoço contou com a presença de Paulo Rocco, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL); Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL); de Gisela Zingone, presidente do Conselho Diretor da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ); de Vitor Tavares, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL); José De Nicola, presidente da Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos ( Abrale); de Dalton Morato, consultor jurídico da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), representando o presidente da entidade, Enoch Brüder e João Arinos, vice-presidente da Abrelivros, entre outros.

O presidente da Abrelivros, Jorge Yunes, relembrou a trajetória de Lygia Bojunga em seu discurso e destacou a relevância da autora no cenário literário brasileiro. “Por sua habilidade em dialogar com o universo infantil, considero Lygia uma provável sucessora de Monteiro Lobato”. Paulo Rocco, do SNEL, enfatizou as contribuições da escritora ao universo literário infanto-juvenil. “Lygia é dona de uma obra ousada e criativa, o que enriquece nossa literatura”.

A homenageada, que hoje mantém uma editora própria (Casa Lygia Bojunga) e uma fundação de estímulo à leitura (Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga), demonstrou emoção ao receber a placa comemorativa. “É um reconhecimento valioso e inesperado, pois minha obra nem sempre é compreendida por manter um contato tão próximo com temas espinhosos, como a injustiça social, o estupro e a prostituição. É uma homenagem que reforça algo que eu sempre persegui, desde meus primeiros livros: a música que existe na Língua Portuguesa”, afirma.

Desde 1997, a Abrelivros vem destacando nomes importantes para o desenvolvimento do mercado editorial e do setor de livros em geral. Já foram homenageados editores, autores de livros didáticos e criadores de projetos pioneiros, como a professora Branca Alves de Lima, que concebeu a cartilha Caminho Suave, cujas vendas ultrapassaram 40 milhões de cópias. Segundo o presidente da Abrelivros, Jorge Yunes, Lygia foi escolhida por demonstrar grande empenho em cativar novos leitores. “As atividades educativas desenvolvidas pela Fundação mantida por ela provam que idéias simples podem ampliar o número de leitores no país”.

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