Até 2022, país terá de pular de 4 para 6 em índice da educação básica, diz Haddad

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira (27), que o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) fixado para o Brasil será de seis pontos — numa escala de zero a dez. O índicador é uma das medidas que integram o PED (Plano de Desenvolvimento da Educação) e vai combinar as notas do exame Prova Brasil, aplicado a crianças da quarta e oitava séries, ao rendimento escolar. 
 
Atualmente, o Brasil pode receber uma média perto de quatro pontos, segundo os estudos elaborados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). “O índice do país vai ser fixado em seis, que é a média que os países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] teriam nessa escala“, disse o ministro.  
 
Na avaliação de Haddad, a previsão é que o Brasil atinja a meta nacional em 15 anos, ou seja, 2022. “É ilusório imaginar que uma cidade muito pobre, com indicador de qualidade entre 1,5 e 2, possa chegar a um patamar de primeiro mundo em 15 anos“, analisa. 
 
O MEC vai fixar objetivos para cada dois anos, a serem cumpridos pelo país como um todo. Mas, de acordo com o ministro, cada município e os Estados também terão uma meta, que deve ser atingida para garantir a qualidade do ensino básico. “A meta nacional tem um caráter simbólico muito grande, mas não é a mais importante“, explicou.  
 
Em 2003, na última edição da avaliação educacional feita pela OCDE, chamada de Pisa, o Brasil ficou em último lugar na aprendizagem de matemática, com a pior média entre 40 países. Em leitura, o Brasil ficou em 37º lugar entre os mesmos 40 países, apenas acima de México, Tunísia e Indonésia. A média dos países da OCDE em leitura é de 494 pontos, enquanto a média brasileira ficou em 403 pontos. 

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