Apanhadão: Verba de 2023 para livro e material didático é R$ 700 milhões menor

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A notícia que abre o Apanhadão desta semana não é animadora para o mercado editorial. Segundo o Uol, a verba de livros e materiais didáticos para o próximo ano foi reduzida novamente, agora R$ 700 milhões a menos do que em 2022. Essa proposta, além de desacelerar parte da produção e venda de obras, também pode impactar as crianças dentro das salas de aula, que já correm risco de ficarem sem livros nas suas carteiras.

A Festa do Livro da USP e seu aumento de vendas em 14% em relação à 2019, na sua última edição presencial, foi a manchete da Folha. O evento, que aconteceu em novembro, chegou à marca de 400 mil exemplares vendidos das 191 editoras participantes. Algumas críticas ao evento vêm dos livreiros, que reclamam que o movimento nas lojas pode diminuir nas outras épocas do ano, já que os consumidores esperariam os descontos maiores para comprar as obras.

Outros destaques têm nomes já conhecidos dos leitores, dois ganhadores do Nobel de Literatura: Annie Ernaux (2022) e Orhan Pamuk (2006). N’O Globo, Lauro Jardim adiantou que Ernaux terá audiolivros de suas cinco obras da Fósforo publicados no Brasil. Já o ganhador de 2006, Pamuk, deu uma entrevista exclusiva para o Valor, onde discute algumas características do seu próximo romance e o descreve como um “conto de fadas tridimensional”, focado na peste bubônica de 1901.

A Folha destacou duas autoras em suas pautas do final de semana. Uma albanesa, Lea Ypi, que narra o fim da ditadura em seu país, na autobiografia Livre, publicado no Brasil pela Todavia. E Denise Ferreira da Silva, autora do livro Homo Modernus, que falou em entrevista ao repórter Eduardo Sombini sobre violência racial.

O Estadão destacou a nova obra de graphic novel baseada na história de George Orwell, Tantas, tantas eram as alegrias, um relato autobiográfico do bullying que o autor sofreu na escola. A adaptação ficou a cargo de Sean Michael Wilson pela editora Almedina.

No destaque internacional desse final de semana, o The Bookseller publicou uma matérias sobre o aumento de preços dos livros de ficção de capa dura no Reino Unido. Segundo alguns livreiros independentes, essa variação nos valores, agora entre £22 e £25, está afastando os leitores das tão lindas e almejadas capas duras.

Publicado por PUBLISHNEWS em 05/12/2022.

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