O papel da educação

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Falar sobre educação é falar do importante papel que exerce na construção do ser humano e no desenvolvimento da sociedade. Ela permeia o desenvolvimento físico, mental e emocional do indivíduo.

Seja em casa, na escola ou no ambiente de trabalho, pensamos na construção das aprendizagens por meio das habilidades que contribuem para nosso crescimento humano. Como sujeitos em sociedade, devemos aprender a colocar em prática as melhores atitudes para tomarmos decisões de maneira responsável.

Considerando-se os conflitos emocionais que surgem no mundo contemporâneo, percebemos uma busca significativa do ser humano por orientações que possam contribuir para o fortalecimento psicológico. E isso é de extrema importância. Entretanto, não podemos nos esquecer de que todos esses processos, antes de tudo, passam pela educação.

Diante desse contexto, qual é, então, o papel do ensino básico formal?

Somente a educação é capaz de modificar o presente e dar sentido ao futuro do ser humano. Para além de ocupar a mente com novas ideias, a educação básica permite que crianças e jovens desenvolvam o autoconhecimento, despertem a própria criatividade e tornem-se pessoas mais críticas.

Dessa forma, torna-se evidente o papel da escola na vida de todos.

A educação básica favorece a saúde emocional do sujeito, pois desenvolve competências e habilidades socioemocionais, inclusive previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – documento norteador do currículo da educação básica. A instituição escolar promove contextos que permitem ao aluno demonstrar as emoções de maneira saudável e consciente.

Citando Leandro Karnal, “é no conhecimento que existe uma chance de libertação”, lembramo-nos de que a educação nos capacita a sermos os agentes transformadores da nossa própria vida. Dessa forma, a educação não pode ser desvinculada do desenvolvimento emocional humano, na medida em que é por meio dela que podemos contribuir para fazer a diferença no mundo.

Portanto, nosso papel como educadores é fortalecer o estudante nesse processo de autoconhecimento e de gestão emocional. É preciso ter consciência de que não há uma receita a ser seguida, mas também se faz necessário estarmos cientes de que as relações diárias contribuem para reconhecermos as fraquezas e os gostos. Para tanto, esses laços devem basear-se no respeito, sem julgamentos e com acolhimento.

Publicado por Anna Paula Jorge Jardim e Valéria Alves da Silveira em 31/10/2022 – O Tempo

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