Estudo propõe livro infantil contra o preconceito

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O livro infantil com textos em braille, além do formato tradicional, pode ser uma peça de trabalho para a compreensão das crianças em relação à aceitação das diferenças entre as pessoas, preparando-as para a concepção de uma sociedade mais inclusiva. A proposta é da aluna do curso superior de Lazer e Qualidade de Vida do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN), Islene Borges, ao criar o livro infantil Eu também posso brincar! A obra busca envolver o leitor numa atividade de prazer e desenvolvimento para refletir sobre os conceitos de inclusão e exclusão social, explica a autora.  
 
“Alguns livros infantis são transcritos para o braille e usados por crianças cegas, mas ainda é, em número e acesso, muito reduzido”, avalia Islene. Segundo a estudante, os melhores agentes do processo inclusivo são as crianças. “Um livro editado em tinta e em braille possibilitará que diferentes sujeitos vivenciem o partilhar de uma história de diferentes, que mostra que todos nós podemos brincar.” 
 
O trabalho foi apresentado no 1º Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica (Connepi), em Natal, e contou com 1.500 participantes. O encontro termina nesta sexta-feira, 8. Os centros federais de ensino tecnológico de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Roraima, Piauí, Pernambuco, Pará e a Escola Técnica Federal de Tocantins participaram do encontro. 
 
O Connepi foi considerado um marco para o desenvolvimento e consolidação da pesquisa no sistema federal de educação profissional e tecnológica pelo diretor do Cefet-RN, Francisco das Chagas Fernandes. A seu ver, é um fórum de intercâmbio do saber científico para os centros de ensino tecnológico.  
 

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