Unesco revela escassez mundial de professores

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Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 04/10, pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) e pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) faz um alerta para o risco de uma “escassez mundial de professores“.  
 
“O contínuo crescimento da população e a deterioração das condições de trabalho estão provocando uma escassez de professores no mundo inteiro, o que poderia afetar seriamente a qualidade da educação“, aponta o estudo, intitulado Perfil Estatístico da Profissão Docente.  
 
Segundo o relatório, em 1997 havia um total de 59 milhões em todo o mundo. O número de crianças em idade escolar aumentou mais rapidamente do que o de professores na década de 90, “até o ponto em que, em alguns países em desenvolvimento, existem mais de 100 alunos por professor“, destaca o estudo.  
 
Os autores do relatório mostram-se preocupados com “a deterioração das condições de trabalho e os baixos salários, que estão influenciando o número de professores necessários para a crescente quantidade de crianças escolarizadas no mundo“.  
 
Nos países em desenvolvimento, o número de alunos por professor é três vezes maior do que nos países ricos. Em nações como Moçambique, Chade ou Senegal, “há uma média de 50, até 70 alunos por mestre“.  
 
Já em países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), existe uma média de 16 alunos por professor. O recorde é da Dinamarca, com 10,6 alunos por docente, seguida por Hungria (10,9), Itália (11,3), Luxemburgo (12,6) e Noruega (12,6). Mas nestes países o maior problema é que os professores estão envelhecendo.  

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