Positivo Informática é líder em PCs

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O grupo Positivo acaba por se tornar exemplo de excelência nas três áreas em que atua – educacional, gráfico-editorial e informática. Estas duas últimas criadas inicialmente apenas para atender as necessidades do próprio grupo. 
 
A gráfica nasceu para imprimir as apostilas do cursinho pré-vestibular, que deu início ao grupo; e o setor de informática, hoje o mais lucrativo, foi criado para produzir microcomputadores para a administração do grupo.  
 
No ano passado, o faturamento foi superior a R$ 1 bilhão, quando as previsões mais otimistas indicavam R$ 850 milhões. A responsável por esse crescimento foi a Positivo Informática, com 55% do total. A empresa é líder brasileira na fabricação de computadores; são 70 mil máquinas por mês. Também produz softwares e soluções educacionais vendidos no Brasil e no exterior.  
 
Na área gráfica, que responde por 35% do faturamento, a Editora Positivo é dona do Dicionário Aurélio e comercializa o material educacional adotado em 2,6 mil escolas distribuídas pelo Brasil, Japão e Estados Unidos. A Posigraf é a segunda maior gráfica comercial da América Latina e lidera o ranking nacional em seu nicho de mercado.  
 
O sistema educacional, com 22 mil alunos, responde pelos outros 10%. Mas é a base do sucesso, financiado por investimento pequeno – “dois ou três salários“ de cada um dos cinco sócios iniciais, que atuavam como professores.  
 
O curioso, segundo o diretor-presidente do grupo, Oriovisto Guimarães, é que a criação das outras áreas não foi planejada. No início, escolas “bateram à porta“ do grupo para comprar o material de ensino, o primeiro no Brasil a usar sistemas e não livros.  
 
Ou seja, as apostilas estão prontas no primeiro dia de aula, e são planejadas do primeiro ao último dia. Trata-se de uma espécie de livro integrado, escrito pelos professores com grande integração disciplinar. “Aí esse negócio era maior que o das escolas“, diz Oriovisto.  
 
A produção de micros começou porque o grupo queria entrar para o ensino superior, e optou pela faculdade de informática. “Como o mercado ainda era fechado, começamos a montar para o curso“, conta o professor. A idéia não era vender, mas houve quem pedisse e a Positivo Informática se abriu para o mercado.  
 
Das máquinas e portais educacionais, a empresa passou a desenvolver tecnologias, como as mesas educacionais, adotadas em cerca de 2,9 mil escolas particulares e 5 mil públicas.

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