Reunião das entidades do livro e do papel

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No dia 31 de outubro de 2002 aconteceu uma reunião na sede da Bracelpa – Associação Nacional dos Fabricantes de Celulose e Papel, da qual participaram Vicente Paz Fernandez (diretor – superintendente das Editoras Ática e Scipione) representando o presidente da Abrelivros, o presidente da CBL Raul Wassermann, o presidente do Snel Paulo Rocco, o vice-presidente e o diretor executivo da Bracelpa, respectivamente Raul Calfat e Mário Leonel.  
 
Tendo em vista as dificuldades encontradas por algumas editoras em adquirir papel este ano, os representantes dos editores colocaram sua intenção de conhecer com maiores detalhes as perspectivas a curto e a médio prazo para o mercado de papel. 
 
Em sua exposição, Raul Calfat discorreu sobre três principais questões: 
 
Análise da conjuntura– o vice-presidente da Bracelpa deixou claro que devido às restrições de crédito, ao risco Brasil e as revisões de procedimento, o mundo dos negócios havia mudado, não sendo mais possível operar como antes. Neste sentido as condições anteriores de negociação tornavam-se duvidosas daqui para a frente. 
 
Análise do preço – informou que o preço interno do papel deverá se aproximar do preço internacional ficando entre U$ 750,00 ( setecentos e cinqüenta) e U$ 800,00 (oitocentos) dólares a tonelada. O setor papeleiro acredita que em 2003 o dólar permaneça entre R$ 3,20 e R$ 3,50. Alerta, porém, para o fato de que outros fatores poderão intervir na estrutura de custo de cada empresa, tais como a pressão da oferta e procura, o preço dos insumos e a oscilação do câmbio. 
 
Análise da disponibilidade– Raul Calfat esclareceu que os problemas que aconteceram este ano em relação à disponibilidade de papel não foram generalizados, mas sim pontuais. Apenas as empresas Bahia Sul, Ripasa e Votorantim apresentaram dificuldades devido a problemas com matérias primas e equipamentos. De qualquer maneira, o setor papeleiro teve sua oferta aumentada em 4,6% este ano. Dado que as compras governamentais de livros foram menores que as o ano passado, o vice-presidente levantou a hipótese do excedente da oferta ter sido utilizado pelos sistemas apostilados de ensino. Deixou claro que não faltará papel para o próximo ano. O mercado será abastecido na quantidade necessária. 
 

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