Mercado brasileiro atrai mais editoras espanholas

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Após a chegada ao país de editoras espanholas de grande porte, como a Planeta, Santillana e Edições SM , chegou a vez das pequenas e médias empresas da região de Madri prospectarem o mercado brasileiro.  
 
Na próxima semana, entre os dias 24 e 26, um grupo de 20 empresas espanholas e 108 brasileiras irão se encontrar em São Paulo, em um evento promovido pela Cámara de Comercio e Industria de Madrid em parceria com a Câmara Brasileiro do Livro (CBL). “O mercado editorial brasileiro tem atraído a atenção de grupos internacionais“, diz Marino Lobello, vice-presidente de comunicação da CBL.  
 
Mercedes Blázquez García-Ibarrola, representante da instituição espanhola, confirma o interesse pelo Brasil. “As grandes já encontraram espaço aqui, agora vamos estimular as pequenas e médias a virem também“, diz. Segundo ela, a Lei 11.161, sancionada em agosto de 2005, torna obrigatório o ensino da língua espanhola nas escolas brasileiras, e é um fator estimulante para essas companhias.  
 
Mercedes diz que oito editoras do grupo são especializadas em obras técnico-científicas, outras oito são de obras gerais e quatro publicam livros católicos. Desse total, 70% irá participar do evento e procurar representantes e distribuidores brasileiros. O restante prefere buscar parcerias de co-edição e venda e compra de direitos autorais.  
 
Além desse grupo de Madri, 28 editoras espanholas já vieram ao Brasil em março, participar da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, representadas pelo estande da Espanha. O mercado editorial espanhol está consolidado e, por isso, procurando novos países para expandir. Em 2004, o o faturamento do setor foi de 4 bilhões de euros. No mesmo ano, o mercado brasileiro faturou R$ 2,5 bilhões.

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