Considerações sobre o Painel do Varejo de Livros no Brasil 2020

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Em artigo escrito especialmente para o PN+, Gerson Ramos, diretor comercial da Planeta, analisa a fundo os dados do Painel do Varejo de Livros no Brasil Recentemente, a Nielsen e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) divulgaram os resultados do Painel do Varejo de Livros no Brasil referente ao ano passado. Aparentemente, o relatório apresenta um resultado que poderia, se não animar, pelo menos diminuir os temores dos editores para a incógnita que 2021 representa para todos nós. Lamento informar que minhas observações em seguida vão estragar os ânimos de quem tinha esta expectativa. Fazendo um resumo bem rápido, quando comparado 2020 com o ano anterior, o Painel do Varejo dá o seguinte recado: houve uma recuperação das perdas de faturamento sobre 2019. O documento aponta que, na comparação anual, a queda de receita teria sido 0,5% menor. Mostra ainda que, no último período, que compreende as vendas de Natal, teríamos registrado um crescimento de quase 5% sobre o mesmo período de 2019. Considerando que, em maio, a queda destes mesmos indicadores já batia nos 15% este resultado poderia ser até comemorado. O uso do verbo no futuro do pretérito aqui n
ão é mero recurso linguístico. Ao esmiuçar estes dados, nos damos conta do que poderia ser, mas não é algo verdadeiro para todo o mercado. A verdade é que, enquanto há um crescimento das vendas que são capturadas pelo Painel, o mercado, de fato, encolhe. Não só encolhe em faturamento, mas também perde em qualidade. [Nota do editor: clique aqui para acessar a íntegra do artigo de Gerson Ramos publicado no PublishNews+].

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