Nielsen: Em relação a 2019, varejo de livros cai, mas em comparação com mês passado, sobe

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No fim do mês passado, o PublishNews trouxe uma notícia alvissareira: Pela primeira vez, desde o início da pandemia, a venda de livros crescia em comparação com 2019. A constatação aparecia na sétima edição do Painel do Varejo de Livros no Brasil, relatório mensal realizado pela Nielsen em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) que apresenta um apanhado das vendas de livros realizadas por estabelecimentos monitorados pelo instituto de pesquisa.

Nesta quinta-feira (27), as duas organizações envolvidas no Painel, divulgaram os números do oitavo período (13/07 a 09/08). Neste intervalo, os estabelecimentos monitorados pela Nielsen registraram a venda 3,14 milhões de exemplares e faturamento de R$ 124,57 milhões com a venda de livros. Ao contrário do que aconteceu no mês anterior, estes números caíram nesta comparação anual. Eles representam queda de 5,58% em volume e de 6,77% em valor.

Para Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL, a queda registrada no oitavo período é resultado ao fechamento de lojas em determinadas regiões do país. “A queda pode ser atribuída ao novo fechamento de algumas lojas no Sul do País e em Minas Gerais, além de dificuldades logísticas dos varejistas on-line”, comentou.

Mesmo registrando variação negativa em relação a 2019, estes números podem indicar que o mercado livreiro mantém o ritmo de crescimento gradativo. Na comparação com o período anterior (15/06 a 12/07), os números cresceram 6,8% em volume e 6,4% em faturamento.

Outra constatação quando se olha pelo lado cheio do copo é que o hiato entre 2019 e 2020 ficou menor. De janeiro a agosto, a Nielsen registrou a venda de 22 milhões de cópias o que redundou em faturamento de R$ 970,72 milhões. Em 2019, estes números eram 24,41 milhões de exemplares e R$ 1,07 bilhão. Isso representa variações negativas de 9,81% em volume e de 9,39% em valor. No entanto, Painéis anteriores indicaram que essa diferença chegou a alcançar patamares acima dos 13% negativos e agora é a primeira vez que os dois índices ficam abaixo dos 10%. “Embora o período não tenha confirmado uma trajetória de retomada, ainda podemos ver uma melhoria no valor acumulado no ano, que atingiu o quarto mês de recuperação”, observou Ismael Borges, gestor da divisão Nielsen Bookscan.

Clique aqui para conferir a íntegra do estudo.

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