Metade na escola, metade em casa: ensino híbrido é o próximo nó da educação em tempos de pandemia

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Depois do ensino remoto emergencial, a educação brasileira agora mergulha em discussões sobre um novo modelo cuja implantação foi acelerada pela pandemia da Covid-19: o híbrido. Nele, parte das aulas é feita presencialmente na escola e outra, em casa.

 

— É uma mudança radical da escola básica que, acreditávamos, demoraria de 10 a 15 anos. Pois aconteceu da sexta para segunda-feira mesmo— diz Maria Inês Fini, presidente da recém-criada Associação Nacional da Educação Básica Híbrida (ANEBHI).

A ideia central do modelo híbrido — que já conta com recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE) para ser usado com “ênfase” — é a de diminuir o número de alunos em salas de aulas tradicionais para possibilitar distanciamento social e minimizar os riscos de contágio da Covid-19.

No Brasil, o ensino híbrido não era permitido na educação básica, mas isso mudou com a pandemia. Em países com experiências consolidadas, como os EUA, já há literatura especializada. Um estudo de 2014 da Universidade de Minnesota, por exemplo, mostrou que é possível reduzir em dois terços o tempo em sala sem prejuízo de aprendizagem.

 

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