Entidades querem manutenção das políticas do MEC e apóiam Haddad como ministro

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Lideranças acadêmicas, representantes de entidades do setor da educação e da sociedade manifestaram apoio para que Fernando Haddad seja o ministro da Educação, garantindo a continuidade das políticas de educação elaboradas pela atual equipe do MEC. 
 
A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) propôs moção de apoio à permanência do ministro Tarso Genro no Ministério da Educação, documento que foi aprovado pela plenária do Seminário Nacional: políticas de educação infantil e enviado ao presidente Lula. “O ministro Tarso Genro e sua equipe conseguiram vários avanços no campo da educação, tendo por premissa o diálogo democrático com as entidades educacionais, entre as quais a Undime. Cabe ressaltar que muitos desses avanços ainda dependem de uma articulação intensa com o Congresso Nacional, como a reforma universitária, os projetos de Lei nºs 5.452 e 5.463, de 2005, e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 415/2005, sobre o Fundeb”, afirmou Maria Pilar Lacerda Almeida, presidente da Undime. 
 
Competência – Para o secretário de Educação do Rio Grande do Sul, José Fortunatti, a atual equipe do MEC, além do bom desempenho, tem firmado parcerias importantes com secretarias estaduais para projetos como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), capacitação de professores, entre outros. “Fernando Haddad é um homem sério, competente e com o dinamismo necessário para continuar a execução dos projetos do Ministério da Educação, afirmou o secretário. Para Fortunatti, manter a atual equipe é fundamental para que a educação no país não sofra um processo de descontinuidade.  
 
O apoio chega também do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Para o presidente do Consed, Gabriel Chalita, também secretário de Educação do Estado de São Paulo, uma nova equipe à frente do Ministério da Educação neste momento seria prejudicial ao cenário político-educacional do país. “Pela continuidade das políticas educacionais implementadas pelo MEC, o Consed apóia o nome de Fernando Haddad para ocupar a pasta da Educação, pela competência técnica e política demonstrada em sua atuação junto às importantes reformas educacionais concedidas nesta gestão”, afirmou Gabriel Chalita. 
 
Apoio – Um outro documento, intitulado A Educação Mudando o Brasil, assinado por diversos dirigentes de entidades acadêmicas, também reivindica o cargo de ministro da Educação para o atual secretário executivo, Fernando Haddad. Assinam a carta nomes como os dos reitores das universidades Federal do Rio de Janeiro, Aloísio Teixeira, e da Federal Fluminense, Cícero Mauro Fialho Rodrigues; além da diretora-geral do Instituto Benjamin Constant (IBC), Erica Deslandes Magno Oliveira; o presidente do Conselho dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefet), Luiz Edmundo Vargas Aguiar, entre outros.  
 
O documento ressalta o trabalho realizado pela equipe de Tarso Genro, que aumentou em 47% o investimento em educação superior pública, contratou 2.344 professores e até 2006 contratará 6 mil novos docentes por concurso. A carta cita ainda outras ações do MEC, como o estabelecimento de normas mais democráticas de avaliação das universidades, a criação do Programa Universidade para Todos (ProUni), do Fundeb e a ampliação do ensino fundamental para nove anos. O presidente do Movimento Sem Universidade (MSU), Sérgio Custódio, lembrou que Fernando Haddad ajudou a construir vitórias importantes na educação, como o ProUni. 
 
Nota – A manutenção das políticas do Ministério da Educação foram defendidas em nota assinada pelo presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), professor Oswaldo Baptista Duarte Filho, e pelo presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ennio Candotti. “A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior acompanharam atentamente a formulação da política do Ministério da Educação, em particular de importantes ações que resultaram no projeto de reforma da educação superior, do Plano Nacional de Pós-Graduação e da proposta de criação do Fundeb. Manifestamos nossa esperança que as mudanças na direção do MEC, ora propostas, não alterem as diretrizes da política educacional do governo, particularmente no que se refere ao fortalecimento do ensino público em todos os níveis. Elas são fruto de sucessivas consultas e pacientes entendimentos com a comunidade científica, cultural e acadêmica”, afirma o documento. 

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