Videoconferência no Norte encerra ciclo de debates para formação da CSLL

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A necessidade de políticas públicas para apoiar a edição e distribuição de livros escritos por autores não conhecidos no mercado editorial nacional com abordagem de assuntos regionais bem como as dificuldades de acesso dos leitores à leitura foram alguns dos temas apresentados na última videoconferência para a criação da Câmara Setorial do Livro e Leitura (CSLL), realizada no dia 11/08 pelo Ministério da Cultura na Região Norte do País. O debate transmitido também na Internet pela TV PontoCom, do Instituto Embratel, durou três horas e teve a participação de dirigentes e profissionais do livro e da leitura do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. 
 
Todos os estados indicaram seus candidatos à lista tríplice de onde sairá o representante do Norte na Câmara Setorial do Livro e Leitura, que será escolhido até o final do mês pelo ministro Gilberto Gil. São candidatos Osmar Arouck, coordenador do Sistema de Bibliotecas Públicas do Pará e professor da Universidade Federal do Pará; Francisco Gregório da Silva, presidente da Fundação de Cultura do Acre; Antonia Silva Lima, professora da Universidade Federal do Amazonas; Ana Cristina da Silva Dias, coordenadora do Sistema de Bibliotecas do Amapá; Rosa Maria Ferreira Lima, coordenadora do Proler no Maranhão; Mônica Regina Peres, professora da Universidade Federal de Rondônia, bibliotecária e diretora da Associação de Criatividade Artística e Desporto com deficientes; Anete Pinto Sardenberg Gomes, coordenadora do Sistema de Bibliotecas de Roraima e Ana Maria Sanches, do Conselho Regional de Biblioteconomia do Tocantins. Eles próprios votarão até segunda-feira nos três nomes a serem enviados ao MinC. 
 
A estratégia da lista tríplice foi definida pelo MinC para evitar que um único segmento pudesse indicar representantes em todas regiões, provocando, assim, um desequilíbrio na composição de Câmara, que terá 44 membros do Estado, Setor Privado e Terceiro Setor. As cinco videoconferências realizadas a partir de julho no Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte podem ser baixadas pelo site www.institutoembratel.org.br, que transmitiu todos os debates. 
 
“As novas tecnologias e uma firme orientação do governo federal no sentido de dialogar permanentemente com a sociedade estão ajudando a construir políticas públicas com a riqueza da diversidade, do pluralismo e dos diversos olhares do Brasil”, afirmou o coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL)/Fome de Livro, Galeno Amorim, do MinC, ao fazem um balanço do ciclo encerrado esta semana. Os próximos passos, segundo ele, incluam a escolha dos representantes das regiões, especialistas em leitura e representantes de organizações não-governamentais e, ainda, a formalização dos convites para as entidades indicadas para compor a CSLL. 
 
 
A COMPOSIÇÃO DA CÂMARA 
 
A composição e funcionamento da CSLL vem sendo amplamente debatida com as entidades e personalidades da área do Livro, Leitura, Criação e Bibliotecas para definir os critérios para sua formação, papel e poderes e, ainda, as instituições que devem ser/estar representadas no organismo. Ela será presidida pelo ministro da Cultura e terá representantes de escritores, editores, livreiros, distribuidores, trabalhadores do mercado editorial, gráficas, indústrias de papel, bibliotecários, centros de ensino de biblioteconomia, universidades, movimento estudantil, governos federal, estaduais e municipais e, ainda, especialistas em leitura e organizações não-governamentais, além de representantes das cinco macro-regiões do país. 
 
Uma das quatro que estão sendo criadas pelo MinC, a CSLL terá caráter consultivo e sua pauta inicial prevê a discussão da regulamentação da Lei do Livro, a instituição da Política Nacional do Livro, Leitura e Bibliotecas e a criação de instituições para formulação e execução das políticas públicas na área. O primeiro mandato vai até dezembro, quando será feita a primeira revisão sobre seu funcionamento.  
 
O programa VIVALEITURA tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e o apoio das entidades ligadas ao livro através do Pró-Leitura: ABDL, ABRELIVROS, ANL, CBL, SNEL. 

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