Workshop discute melhorias do PNLD

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A Secretaria de Educação Básica (SEB), do Ministério da Educação (MEC), promoveu, nesta terça-feira, 14 de novembro, o Workshop “Você conhece o PNLD?”. O objetivo foi avaliar o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), discutindo seu impacto na educação básica brasileira e oportunidades de melhoria à luz dos novos tempos. O Workshop foi realizado pela Diretoria de Apoio à Gestão Educacional da SEB, por meio da Coordenação-Geral de Materiais Didáticos, junto ao Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O PNLD disponibiliza — de forma sistemática, regular e gratuita — obras didáticas, pedagógicas, literárias e materiais de apoio à prática educativa para as escolas públicas da educação básica de todo o País. Essa política também contempla as instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o poder público.

Na abertura, a secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, afirmou que a SEB coordena muitas políticas educacionais, mas que, dentre elas, o PNLD é aquela da qual tem mais orgulho. “É uma política verdadeiramente equitativa: ela vai para todos os lugares, chega aos interiores do Brasil, às florestas, ao campo, às zonas urbanas, às cidades mais populosas e para todo mundo que vai para o banco da escola”, ressaltou. O Programa também é reconhecido por oferecer oportunidade de escolha para os educadores e gestores.

A secretária informou que ele existe há mais de 80 anos e acompanhou as mudanças da sociedade, da mentalidade e da história ao longo dos anos, como crises econômicas, além de ter sobrevivido à ditadura. “O PNLD acompanhou tudo isso, o que aumenta a nossa responsabilidade. Esse evento é um momento muito importante para a gente resgatar e socializar o histórico desse Programa, que traz muito da própria história da educação brasileira”, disse.

Segundo Kátia Schweickardt, precisamos racializar os livros do PNLD, promovendo a representatividade da realidade brasileira, para garantir uma aprendizagem significativa e o bem-estar dos estudantes por estarem em uma escola onde se sentem acolhidos. “Essa é uma dívida verdadeira deste País, que é a gente racializar o nosso material. Ainda é muito recente o material didático trazer a nossa cara e cultura. Durante muito tempo, ele foi um material que padronizou um tipo único de cultura, de sociedade, um perfil de estudante e um perfil de família. Agora, a gente reconhece e valoriza os diferentes modelos de família, somos um país laico com muitas religiões, diverso em muitos territórios, e tudo isso tem que estar expresso nesse material”, pontuou.

Por fim, ela complementou sua fala dizendo que: “Precisamos, também, entender e enfrentar o diálogo com o que esperam as crianças, os adolescentes e os jovens do século 21. Como fazer para que o mundo digital dialogue com esse mundo do material didático? Temos que promover interatividade, e esse é o desafio que está posto”.

O Workshop abordou os seguintes temas: “Histórico do PNLD: Uma das políticas mais longevas do Brasil”; “Panorama do PNLD: Objetivos, Estruturas e Agentes”; “Avaliação Pedagógica do PNLD: Fluxo e Organização”; “O Ciclo do PNLD no FNDE”; e “PNLD em Números: Os Impactos do Programa”.

Publicado por Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB em 14/11/2023.

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