Secretário da Educação Básica, Cesar Callegari, abre circuito de debates no primeiro dia da Bienal

A palestra “Desafios da Educação no Século XXI”, ministrada pelo secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Cesar Callegari, abriu ontem o circuito de painéis do Salão de Ideias no primeiro dia da 22° Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no Pavilhão do Anhembi.  O debate foi promovido pela Abrelivros – Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares – em conjunto com a Câmara Brasileira do Livro – CBL – e contou com a presença dos seus respectivos presidentes: Sérgio Quadros e Karine Pansa.


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A audiência da palestra, que lotou o auditório do salão, foi composta por professores, educadores, profissionais da cadeia produtiva do livro didático, autoridades e imprensa. Entre eles podemos citar a Diretora de Formulação de Conteúdos Educacionais da SEB/MEC, Monica Franco, o presidente do FNDE, José Carlos Freitas, o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino, a coordenadora geral dos Programas do Livro, Sonia Schwartz Coelho, o presidente da Abigraf, Fábio Arruda Mortara, a presidente do Consed – Conselho Nacional de Secretários de Educação, Maria Nilene Badeca da Costa, e alguns secretários estaduais. Na ocasião, Cesar Callegari pontuou desafios do país em proporcionar educação de qualidade, valorizando a definição e comunicação dos direitos de aprendizagem e de diretrizes curriculares claras para crianças e jovens, bem como a adoção da educação como um dos pilares para a redução da desigualdade social e econômica no Brasil. “Apesar de sermos a 6º maior economia mundial, ainda temos muito o que progredir no campo da educação”, disse o secretário.

 

 

Callegari defendeu os investimentos na educação infantil como estratégicos para o desenvolvimento da educação básica em todas as suas demais etapas. O secretário revelou números sobre o acesso de crianças à rede pública, pontuando que metas estabelecidas para 2010 foram atingidas no âmbito da pré-escola. Segundo Callegari, 80,1% das crianças brasileiras frequentam hoje o ensino infantil.


 

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A palestra também revelou aos presentes as metas do MEC para o programa “Mais Educação”, do Ministério da Educação, que prevê o aumento da oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas agrupadas em macrocampos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica. Segundo o secretário o objetivo do MEC para 2014 é registrar a adesão de até 32 mil escolas ao programa. “Estamos empenhados nesse projeto, inclusive conversando como a indústria da produção didática pode nos ajudar neste e em outros desafios da educação brasileira”, disse ele.

 

 

Ao final da palestra, a Abrelivros assinou junto ao Consed – Conselho Nacional de Secretários da Educação – no estande da associação na Bienal – o protocolo de intenções para a aplicação de uma pesquisa nacional que visará investigar e entender melhor sobre o processo de escolha e utilização dos livros didáticos por parte de professores de toda a rede pública brasileira. “A ideia é construir esse raio x do uso do livro nas escolas e apoiar os docentes no desafio de explorar as possibilidades que o material didático traz como recurso de apoio ao exercício de ensinar”, disse Sérgio Quadros, presidente da Abrelivros.


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Apresentação Cesar Callegari

 

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