Coautoria e ludicidade marcam seminário promovido pela Humanidades em parceria com a Abrelivros

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As implicações do  Programa Ler e Ser na prática alfabetizadora  foram a tônica da atividade que integrou a programação da Associação durante a Bienal.

 

No corre-corre por títulos, sessões de autógrafo e atividades da Bienal do Livro, em São Paulo, teve quem se preocupasse com o que está por trás da leitura de uma publicação. Ou melhor, por trás da compreensão do mundo. Foi com esse objetivo que a Humanidades Educação participou da programação da Abrelivros (Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares) com o Seminário “O Programa Ler e Ser na prática alfabetizadora: a coautoria a partir da ludicidade e da interatividade”, mediado pelas professoras e doutoras Maribel Barreto e Rosemary Ramos. A dupla promoveu uma série de atividades teóricas e práticas sobre o tema da Abrelivos para 2012: “Alfabetização e Letramento”.  A partir do Programa Ler e Ser, assinado pela Humanidades, as profissionais puderam chamar a atenção para a correlação que se pode fazer entre as publicações da Coleção e as temáticas atuais como diversidade, inclusão e meio ambiente, desenvolvendo, junto aos participantes, conceitos como coautoria, ludicidade e interatividade.


“Todo o trabalho foi conduzido em formato de coautoria, levando em conta as experiências e percepções das participantes acerca do processo de leitura, escrita e compreensão do mundo”, explica Maribel Barreto. Ela conta ainda que todos receberam um livro interativo para construção de conteúdo ao longo do seminário. O Haikai, forma poética originária do Japão que trabalha com conceitos como concisão e objetividade, foi utilizado como elemento interativo e lúdico. O objetivo foi transcender a limitação imposta pela linguagem usual e pelo pensamento linear e científico que trata a natureza e o próprio ser humano. A partir do entendimento da importância dessa prática, cada participante teve a missão de expressar, por meio de uma poesia de três linhas e 17 sílabas, sua percepção acerca do que é Ler e Ser.


Na sequência, educadores de referência como Jean Piaget, Lev Vygotsky, Paulo Freire, Emília Ferreiro, Ana Teberosky, Howard Gardner foram lembrados. A proposta foi correlacionar os principais eixos temáticos da alfabetização com os pensamentos desses autores.

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O seminário, realizado no dia 14 de agosto no stand da Abrelivros, foi encerrado com a apresentação do Programa Ler e Ser. Um vídeo sobre a execução de suas atividades e práticas em diversas cidades, destacando os impactos diretos sobre educadores, alunos, familiares e escola contribuiu para que os participantes pudessem expressar sua percepção do Ler e Ser, num exercício da metodologia que ele mesmo propõe: a coautoria.


Mais informações sobre o Programa Ler e Ser no site da Humanidades Educação: www.humanidades.com.br.

 

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