Alfabetização e Letramento: Método Fônico

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No dia 10 de agosto, na Bienal do Livro 2012, a pedagoga professora Márcia Regis foi a palestrante do workshop “Alfabetização e Letramento: Método Fônico”, uma importante ferramenta no processo ensino-aprendizagem. O evento aconteceu no estande da Abrelivros, local que recebeu um grande público interessado no tema.

 

 

Márcia Regis iniciou a palestra discorrendo sobre como o método fônico pode caminhar em paralelo com o letramento, mostrando por meio de matérias o desconforto das escolas com os resultados de testes de alfabetização nacionais e internacionais.

 

“Lembramos-nos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, publicado pelo Ministério da Educação no Diário Oficial da União (DOU), dia 05/07. Esse pacto firmado entre o governo federal, Estados, municípios e entidades tem como objetivo firmar o compromisso de alfabetizar as crianças até, no máximo, 8 anos, ao final do 3º ano (2ª série) do Ensino Fundamental. Com isso, levamos a plateia a refletir sobre o contexto da alfabetização no Brasil”, explica Márcia. Segundo a pedagoga, ainda é grande o número de analfabetos funcionais no Brasil. “Essa situação nos faz repensar o processo de alfabetização aplicada no sistema de ensino brasileiro”.

 

Em seguida, a palestrante tratou do que é a alfabetização eficiente, que tenta resolver esses problemas no país, e também abordou a visão integral do indivíduo, entre outras questões. Para tanto, Márcia expôs um olhar histórico sobre como vários métodos são utilizados no Brasil, mostrando os problemas e as vantagens deles, incluindo o método fônico, que passou por grandes reformulações.

 

Ao tratar da língua materna, no nosso caso a língua o portuguesa, Márcia mostrou a necessidade de se utilizar de um método para alfabetizar, pois, segundo ela, a apropriação das linguagens oral e escrita não ocorre da mesma maneira. Se por um lado, a linguagem oral é aprendida de forma interativa, por meio da fala da criança do outro, a linguagem escrita necessita de sistematização por se tratar de um conjunto de códigos linguísticos sistemático. “O método fônico compreende que ensinar uma criança a ler e escrever significa instruí-la no funcionamento da Língua, sendo um dos mais adequados para alfabetização no Brasil, como foi em outros países do mundo por se basear no ensino da correspondência entre sons (fonemas) e letras (grafemas), entendendo que há correspondência entre a oralidade e a escrita e que os sons podem ser representados por letras.”, analisou.

 

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No desfecho da palestra, ela explicou como é importante pensar na alfabetização integral. “O bom ensino da língua permite que formemos cidadãos mais conscientes, com domínio da língua materna, passando a ser um cidadão mais participativo, integrando valores e princípios à sua formação”, finalizou.

 

 

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